quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Capitalismo




Comentário: a tirinha mostra a realidade que vivemos, o capitalismo prevalecendo, ao invés de pensarmos nas pessoas pensamos no dinheiro.





Lucas Pedro

Música - Dominação


Ela diz que não bebe cerveja
Pra não ficar barriguda
Diz que mulher tem que ser vaidosa e manter tua postura.

Na academia ela cuida do corpo
Malha pesado pra ficar gostosa
Chega de noite ela sai com as amigas toda arrumada, bonita e cheirosa.

Dançando faz caras e bocas
Chama atenção da rapaziada
Vestido batendo na cocha
Não tá nem ai pra nada
Um copo de Whisky na mão
Falo que não bebe ..
Que nada. que nada.que nada.

Quando ela bebe ela fica maluca
Louca, muito, muito safada.
Louca, muito, muito safada.
Louca, muito, muito safada.

Na pista de Bobeira Solteira na Madrugada

Louca, louca, muito safada.
Louca, louca, muito safada.
Louca, louca, muito safada.
Louca, louca, muito safada.

Ela desce no chão ..

Quando ela bebe ela fica maluca
Louca, muito, muito safada.
Louca, muito, muito safada.
Louca, muito, muito safada.

Link: http://www.vagalume.com.br/mc-k9/safada.html#ixzz2lJ43M5I9


A música fala claramente que a mulher tem que manter postura , malhar e beber , usar roupas curtas ,ser vulgar para conquistar um homem . O que está dentre músicas que são dominadas .
 Yasmin Copedê Camargo .

terça-feira, 19 de novembro de 2013

EU QUEEEEEROOOOOO!!!!




Comentário: Eu quero muito os livros desse autor, parece realmente interessante saber uma versão diferente da história que a gente aprende, fora que eu achei o autor muito simpático. 

Maria Aguiar

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Brasil com P - Gog


Pesquisa publicada prova
Preferencialmente preto
Pobre prostituta pra polícia prender
Pare pense por quê?
Prossigo
Pelas periferias praticam perversidades parceiros
Pm's
Pelos palanques políticos prometem prometem
Pura palhaçada
Proveito próprio
Praias programas piscinas palmas
Pra periferia
Pânico pólvora pa pa pa
Primeira página
Preço pago
Pescoço peitos pulmões perfurados
Parece pouco
Pedro Paulo
Profissão pedreiro
Passatempo predileto, pandeiro
Pandeiro parceiro
Preso portando pó passou pelos piores pesadelos
Presídio porões problemas pessoais
Psicológicos perdeu parceiros passado presente
Pais parentes principais pertences
Pc
Político privilegiado preso
parecia piada
Pagou propina pro plantão policial
Passou pelo porta principal
Posso parecer psicopata
Pivô pra perseguição
Prevejo populares portando pistolas
Pronunciando palavrões
Promotores públicos pedindo prisões
Pecado!
Pena prisão perpétua
Palavras pronunciadas
Pelo poeta Periferia
Pelo presente pronunciamento pedimos punição para peixes pequenos poderosos
pesos pesados
Pedimos principalmente paixão pela pátria prostituída pelos portugueses
Prevenimos!
Posição parcial poderá provocar
protesto paralisações piquetes
pressão popular
Preocupados?
Promovemos passeatas pacificas
Palestra panfletamos
Passamos perseguições
Perigos por praças palcos
Protestávamos por que privatizaram portos pedágios
Proibido!
Policiais petulantes pressionavam
Pancadas pauladas pontapés
Pangarés pisoteando postulavam premios
Pura pilantragem !
Padres pastores promoveram procissões pedindo piedade paciência Pra população
Parábolas profecias prometiam pétalas paraíso
Predominou o predador
Paramos pensamos profundamente
Por que pobre pesa plástico papel papelão pelo pingado pela passagem pelo pão?
Por que proliferam pragas pelo pais?
Por que presidente por que?
Predominou o predador
Por que? 

A música faz parte da resistência que se tem contra esta cultura de trabalho . Yasmin Copedê 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Mercantilismo

Mercantilismo é Conseqüência da ampliação de horizontes econômicos propiciada pelos descobrimentos marítimos do século XVI, o mercantilismo, apesar de apresentar variantes de país para país, esteve sempre associado ao projeto de um estado monárquico poderoso, capaz de se impor entre as nações européias. Mercantilismo é a teoria e prática econômica que defendiam, do século XVI a meados do XVII, o fortalecimento do estado por meio da posse de metais preciosos, do controle governamental da economia e da expansão comercial. Para a consecução dos objetivos mercantilistas, todos os outros interesses deviam ser relegados a segundo plano: a economia local tinha que se transformar em nacional e o lucro individual desaparecer quando assim conviesse ao fortalecimento do poder nacional. Evelen Reis

Mita e Encomienda

Uma das modalidades de trabalho utilizada pelos espanhóis foi a mita, que também era conhecida pelos nomes de “repartimiento” e “cuatéquil”. Nesse sistema, amplamente empregado na extração e beneficiamento de minérios, os índios eram escalados por sorteio para uma temporada de serviços compulsórios. Por sua vez, os trabalhadores recebiam uma baixa compensação salarial pelo trabalho desenvolvido nas minas. Após o fim da jornada, ainda recebiam uma quantidade de minério conhecida como partido. As lastimáveis condições de vida proporcionadas por esse tipo de relação de trabalho acabou gerando uma severa diminuição na população indígena dessas regiões. Com o passar do tempo, a mita foi sendo paulatinamente substituída pela adoção da mão de obra livre. Nas regiões em que a escassez da mão de obra indígena se agravou, os espanhóis optaram pela utilização de escravos africanos trazidos pelos traficantes europeus. Outro sistema de trabalho bastante utilizado pelos espanhóis foi a encomienda, termo que significa “recomendar” ou “confiar” algo para alguém. Criado em 1512, esse regime deixava comunidades indígenas inteiras sob os cuidados de uma encomendero que poderia utilizar a mão de obra dos índios para o desenvolvimento de atividades agrícolas ou a extração de metais preciosos. Em troca, o encomedero deveria assegurar o oferecimento da educação religiosa cristã para “seus” índios. A exploração da mão de obra só poderia ser realizada por meio da concessão realizada pela Coroa Espanhola. A encomienda era repassada somente para duas gerações posteriores à do beneficiado. Apesar de haver expressa proibição, os espanhóis submetiam os indígenas a várias situações de agressão e tomavam as terras das comunidades nativas. Ao longo do tempo, vários clérigos jesuítas denunciaram os abusos deferidos contra os índios. Evelen Reis

Plantation

. O plantation foi um sistema de exploração colonial utilizado entre os séculos XV e XIX principalmente nas colônias europeias da América, tanto a portuguesa quanto em alguns locais das colônias espanholas e também nas colônias inglesas britânicas. Ele consiste em quatro características principais: grandes latifundios, monocultura, trabalho escravo e exportação para a metrópole. Através dos grandes latifúndios, com suas extensas terras, era possível produzir em grande escala um único produto, o que se denomina de monocultura. No Brasil, utilizou-se inicialmente a cana-de-açúcar, mas depois veio o algodão, o fumo e o café. Geralmente eram produtos tropicais que eram plantados nesses latifúndios. Esses produtos tinham boa acolhida na Europa, o que levava essa produção a se destinar quase que exclusivamente ao comércio externo com as metrópoles europeias, suprindo o mercado desses locais. Esse comércio garantia altos lucros, sendo que nas Américas portuguesa e espanhola adotava-se o monopólio desse comércio externo, situação que não se verificava nas colônias inglesas. A mão de obra utilizada no plantation era a escrava, quase que exclusivamente composta por africanos escravizados. Além de ser um suprimento da força de trabalho, o comércio de escravos gerava imensas riquezas para os traficantes de escravos. Assim, o plantation proporcionava o chamado comércio triangular, em que os produtos tropicais eram vendidos na Europa em troca de tecidos, armas e álcool, que, por sua vez, eram oferecidos aos mercadores africanos em troca de escravos. Estes eram levados às colônias para trabalhar nos latifúndios monocultores, que produziam produtos tropicais, mantendo, dessa forma, este ciclo comercial. O plantation criava ainda uma estrutura social de dominação centrada na figura do proprietário do latifúndio, o senhor, que controlava a vida das pessoas que estavam sob sua alçada. Obviamente que o controle não era total, pois na história geralmente os explorados criam formas de resistir e fugir à exploração. Havia ainda pessoas que auxiliavam na administração dos latifúndios, indicando que não tinha apenas a existência do senhor e do escravo. A principal representação do plantation é a Casa Grande, o local de moradia do senhor e sua família. Em oposição à Casa Grande há a senzala, local de moradia dos escravos. Existiam ainda casas para as pessoas livres que auxiliavam nos demais trabalhos do latifúndio. Na Casa Grande havia ainda uma interligação entre a família do senhor e os escravos, sendo que estes realizavam os trabalhos domésticos, cuidando das crianças e, muitas vezes, servindo de várias formas ao senhor, quase sempre contra a vontade. Apesar da predominância de o comércio ser destinado aos mercados externos, era necessário produzir para as pessoas que habitavam a colônia. Nem sempre essas necessidades eram conseguidas apenas com a importação. Dessa forma, apesar de marginal, havia uma produção para um incipiente mercado interno. Evelen Reis