quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Grandes Escritores do Renascimento

Renascimento cultural foi um movimento artístico-intelectual que, a partir do séc. XV, recusou o pensamento religioso medieval, colocando o ser humano no centro de todos os interesses. Assim, não é de estranhar que grandes pensadores, artistas e escritores tenham surgido neste momento de tantas transformações na Europa. Esta lista é sobre eles.

1. Michel de Montaigne


Michel Eyquem de Montaigne (1533-1592) foi um escritor e ensaista francês, considerado por muitos como o inventor do ensaio pessoal. Nas suas obras, analisou as instituições, as opiniões e os costumes, debruçando-se sobre os dogmas da sua época e tomando a generalidade da humanidade como objeto de estudo. É considerado um cético e humanista. Se interessava por autores antigos, especialmente os latinos mas também gregos, pois encontrava máximas e reflexões que o ajudavam na sua vida diária e na sua auto-descoberta.
Obras: Ensaios

2. André Vesálio


Andries van Wesel (1514-1564) foi um médico belga, considerado o “pai da anatomia moderna”. Foi o autor do primeiro atlas de anatomia, publicado em 1543. Muito pouco havia sido descoberto sobre anatomia e fisiologia desde a Antiguidade, cujas descobertas foram baseadas na dissecação de animais. A falta de aulas práticas de anatomia na Universidade de Paris acabou levando Vesalius, assim como Michelangelo, a frequentar cemitérios em busca de ossadas de criminosos executados e vítimas de praga.
Obras: De Humani Corporis Fabrica, Tabulae Sex

3. Sandro Botticelli


Alessandro di Mariano di Vanni Filipepi (1444-1510) foi um célebre pintor italiano da Escola Florentina. Em suas obras, seguiu os preceitos da perspectiva central e estudou as esculturas da Antiguidade, evoluindo posteriormente para a acentuação das formas decorativas e da atenção dispensada à harmonia linear do traçado e ao vigor e pureza do colorido. Em Florença, era protegido da família Médici, para os quais executou registros da pintura de cunho mitológico. Trabalhou também em Roma Vaticano, produzindo afrescos para a Capela Sistina.
Obras: O Nascimento de Vênus, A Primavera, A Adoração dos Magos, O Castigo dos Rebeldes

4. Miguel de Cervantes


Miguel de Cervantes Saavedra (1547-1616) foi romancista, dramaturgo e poeta espanhol. Seu trabalho é considerado entre os mais importantes em toda a literatura mundial. Com Don Quixote de la Mancha, uma sátira aos romances de cavalaria, tornou-se o precursor do realismo na Espanha. Em sua vida, tudo conspirou contra sua carreira de escritor. Lutou na batalha naval de Lepanto, contra o império turco, onde teria perdido o movimento das mãos. Ingressou na literatura publicando alguns poemas, mas inicialmente não obteve êxito em sua incursão como escritor. Obteve a consagração como escritor apenas aos 58 anos.
Obras: Dom Quixote, Galatea

5. William Shakespeare


William Shakespeare (1564-1616) foi um poeta e dramaturgo inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo. De suas obras restaram até os dias de hoje 38 peças, 154 sonetos, dois longos poemas narrativos, e diversos outros poemas. Suas peças foram traduzidas para os principais idiomas do globo, e são encenadas mais do que qualquer outro dramaturgo. Muitos de seus textos e temas, especialmente os do teatro, permaneceram vivos até aos nossos dias, sendo revisitados com freqüência pelo teatro, televisão, cinema e literatura.
Obras: Hamlet, Romeu e Julieta, Sonho de uma Noite de Verão, A Megera Domada

6. Erasmo de Rotterdã


Desiderius Erasmus Roterodamus (1466-1536) foi um teólogo e um humanista neerlandês (atual Holanda). Em seu tempo, foi um dos maiores críticos do dogma católico romano e da imoralidade do clero. Mas não deixou de atacar também o movimento protestante de Lutero. Durante a sua vida, as autoridades da Igreja católica nunca o chamaram a justificar as suas opiniões. Após a sua morte, porém, a Igreja católica romana colocou seus escritos no Index librorum prohibitorum, uma lista de livros proibidos pela Igreja.
Obras: Elogio da Loucura

7. Michelangelo Buonarroti


Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (1475-1564) foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente. Ainda em vida, foi considerado o maior artista de seu tempo. Chamavam-no de “Divino”, e ao longo dos séculos, até os dias de hoje, vem sendo tido como um dos maiores artistas que já existiu e como o protótipo do gênio.
Obras: Davi, Moisés, Teto da Capela Sistina, La Pietá

8. Leonardo da Vinci


Leonardo di ser Piero da Vinci (1452-1519) foi um polímata italiano, que se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística. Leonardo foi descrito como o arquétipo do homem do Renascimento, alguém cuja curiosidade insaciável era igualada apenas pela sua capacidade de invenção. É considerado um dos maiores pintores de todos os tempos e, possivelmente, como a pessoa dotada de talentos mais diversos a ter vivido.
Obras: Mona Lisa, A Última Ceia, A Virgem das Rochas, O Homem Vitruviano

9. Nicolau Maquiavel


Nicolau Maquiavel (1469-1527) foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna. Se tornou famoso por defender a visão de que um governante, se necessário, deveria ser cruel para obter e manter o poder. Seus críticos o denunciam como um homem que foi desprovido de moralidade, porém, seus admiradores afirmam que ele foi um dos únicos pensadores que verdadeiramente entendiam o mundo político e que teve a coragem de descrevê-lo como ele realmente é. Ajudou a fundamentar o poder do rei, no contexto do Absolutismo Monárquico.
Obras: O Príncipe, Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio

10. Galileu Galilei


Galileu Galilei (1564-1642) foi um físico, matemático, astrônomo e filósofo italiano que teve um papel preponderante na chamada revolução científica. Galileu melhorou significativamente o telescópio refrator e com ele descobriu as manchas solares, as montanhas da Lua, as fases de Vénus, quatro dos satélites de Júpiter, os anéis de Saturno, as estrelas da Via Láctea. Estas descobertas contribuíram decisivamente na defesa do heliocentrismo, ou seja, a ideia de que o sol está no centro do universo.
Obras: Sobre o movimento, Cartas sobre manchas solares
Comentário : Eu particularmente me interesso por metade destes escritores renascentistas que em suas obras que retratam o período vivido por eles , acho que quem como eu está estudando isto , ou pesquisadores e curiosos adorariam conhecer suas obras e analisa-las , de um modo que assim entendemos um pouco mais sobre o Renascimento  . 
                                                                                - Yasmin Copedê Camargo . 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Alimentação na Idade Média

Na nossa Idade Média bebia-se muito e do bom, a base da alimentação era carne ficando por último o peixe e o marisco.
              O português medieval alimentava-se das mesmas carnes com as quais ainda hoje se alimenta  hoje. Dispunha das mais variadas desde os porcos monteses, cervos, ursos até bois, cabras ovelhas, etc. ; como aves, todas as de caças e de criação, menos o peru que apareceu posteriormente . A carne era considerada muito importante por dar força para lutar, trabalhar e caçar e por isso  saber trinchar era uma arte e uma ocupação tomada muito a sério .
             O peixe entrava também largamente nas refeições, tanto o do mar como o do rio, sendo os mais apreciados  o salmão, a pescada  ( peixota ) e para o povo a sardinha. Utilizavam-no fresco, seco, e de conserva em sal .
           O vinho era usado em todas as refeições para dar força e alegria e dizia-se ser fonte de boa saúde.
        Este era bebido principalmente pelos homens, embora na metade do SÉC. XV  as mulheres começassem  a exagerar o seu consumo. As monjas de Stª Clara de vila do conde tinham por determinação do instituidor uma boa ração diária de vinho.
          Só no princípio  do SÉC XV é que temos conhecimento da cerveja, até ai desconhecida.
         Quanto à fruta, era  a mesma  que presentemente existe e podemos  ter quase  certo  que as grandes refeições, ao menos nas  famílias importantes, terminavam pela fruta. Esta comia-se fresca ou seca  e uma das de maior consumo eram as castanhas .

         Quanto ao horário das refeições era incerto , mas eram conhecidas três - o almoço, o jantar e a ceia. Não existia mesa obrigatoriamente  e cada conviva levava consigo a faca e o " mantel "onde este se limpava ( ele e a faca ) no final da refeição. Não se usavam os pratos  e por vezes os alimentos eram postos sobre grandes fatias de pão ou sobre um talhador de madeira. Para os líquidos  usavam as escudelas. <as colheres eram pouco usadas e o garfo só apareceu no SÉC  XV.

Comentário: Como diz no texto acima, na idade média se comia muito bem, principalmente carne, pois era considerada fonte de força. Outro alimento bastante consumido era o vinho, que no começo era apenas bebido pelos homens e que depois começou a ser apreciado pelas mulheres, ele era considerado fonte de alegria e boa saúde. Frutas também eram bastante consumidas sejam frescas ou secas. O horário das refeições é parecido com o nosso, mas lá não era costume usarem talheres.

                       Maria Aguiar

Reforma e Pré Reforma

A Pré Reforma Foi um período anterior à Reforma Protestante, que espalhou as bases ideológicas que Martinho Lutero tanto defenderia. Pedro Valdo era um comerciante de Lyon que se converteu ao Cristianismo em 1174 e com o tempo, passou a pregá-lo para o povo sem sequer possuir o cargo de sacerdote. Também renunciou suas atividades e os bens, que repartiu entre os pobres. A denominação cristã criada por Valdo e seus seguidores possuía o nome de Valdenses. Eles reuniam-se em casas de famílias e grutas, clandestinamente. Foi durante o século XIV, com John Wycliffe, que o debate e questionamentos sobre a Igreja Católic a começaram, quando suas contradições foram ficando mais claras. Ele defendia que o poder político deveria ficar apenas nas mãos do rei, pedia para o retorno da Igreja Católica à primitiva pobreza dos tempos evangelistas e que a igreja deveria limitar seu poder apenas às questões espirituais. Reforma A Reforma Protestante foi uma das inúmeras reformas cristãs que aconteceram após a Idade Média, quando o povo começou a questionar o que era imposto pela Igreja Católica – que tomava atitudes consideradas insatisfatórias e que fugiam dos seus princípios iniciais, fazendo-a entrar em grande contradição. Essa reforma foi iniciada no começo do século XVI por Martinho Lutero, que publicou suas 95 teses em 31 de outubro de 1517. Ele protestou em frente à igreja do Castelo de Wittenberg, contra diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana, como: A Igreja Católica, inicialmente, condenava o acúmulo de capitais, mas ela mesmo fazia isso, juntando altas somas de dinheiro (geralmente dos fiéis) e possuindo terras. Começaram a vender indulgências pregando que qualquer cristão poderia (e deveria) comprar o perdão para os seus pecados. Lutero discordou publicamente dessa prática realizada pelo Papa Leão X. A Igreja Católica possuía muito poder político, o que naquela época não deveria acontecer (estavam em fase de transição do sistema feudal para monarquias nacionais). Em resposta a Reforma Protestante, a Igreja Católica iniciou a contra-reforma, tentando frear os protestantes. O principal acontecimento dessa medida desesperada da igreja foi o massacre de São Bartolomeu, que vitimou cerca de 100 000 protestantes na França. E após toda essa luta pela reforma, o Protestantismo conseguiu tornar-se um dos principais ramos do cristianismo. Evelen Reis
A Reforma na Alemanha e na França A Alemanha e a França destacaram-se quando se tratava da Reforma Protestante: Na Alemanha: Iniciou-se com o monge alemão Martinho Lutero, que teve suas 95 teses espalhadas pela Europa em menos de um mês. Foi processado por heresia notória pela Igreja Católica, excomungado e exilado por um ano. Mas já era tarde, a população começava a apoiar Lutero e até alguns padres e freiras entraram nessa rebelião ideológica a favor dele. Alguns conflitos armados aconteceram, em resposta às questões sociais. Martinho Lutero chegou a ser convocado para desmentir suas teses, mas no lugar disso, ele continuou defendendo-as e pedindo por uma reforma. Na França: Com o inicialmente humanista João Calvino e ex-integrante do Clero, a França começou sua reforma no ano de 1534. Ele era visto como um representante importante do movimento protestante e logo atraiu muitos banqueiros e burgueses para o “calvinismo”. Mesmo após a sua morte, em 1564, ele permanece como uma figura central da história da Suíça (local para qual fugiu depois de perseguições na França). Evelen Reis

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Arte Renascentista

CARACTERÍSTICAS CLÁSSICAS E NATURALISTA NA ARTE RENASCENTISTA

A pintura e a escultura do Renascimento obedeciam a duas características fundamentais: o classicismo e o naturalismo.
CLASSICISMO – inspiração nos artistas da Antiguidade Clássica. Esta influência pode estar presente, nomeadamente:
- na utilização dos elementos arquitetónicos greco-romanos.
-nos temas retratados: mitologia e história clássicas
-na representação do corpo humano.
-na valorização da proporção, da simetria, da harmonia.
NATURALISMO – admiração pela Natureza, a qual se tenta transpor para a arte. O naturalismo levou os pintores em busca da representação verosímil dos rostos, da anatomia, do movimento e de todo o tipo de paisagens.
Na escultura , a estátua equestre, de extremo realismo foi a área onde o melhor se verificou a aplicação do Naturalismo.
Neste processo de descoberta da Natureza na arte, os artistas desenvolveram técnicas de aproximação ao real através da:
-aplicação das regras da perspectiva (para dar a ilusão da terceira dimensão numa superfície plana).
A perspectiva: estudada matematicamente pelos arquitectos Brunelleschi e Alberti e pelo pintor Piero della Francesca, consiste na criação de um espaço tridimensional. Este pode ser obtido de duas maneiras: através da perspectiva linear (criação de um espaço geométrico em que as linhas convergem para o ponto de fuga e as figuras mais afastadas são representadas com menor dimensão) ou através da perspectiva aérea, muito utilizada por Leonardo da Vinci (gradação da luz ou sfumato, que transmite a sensação de afastamento).
-pintura a óleo (técnica cuja invenção é atribuída ao pintor Jan Van Eyck, que permite um maior detalhe, gradação de cores e secagem mais rápida do que a têmpera).
-a geometrização: adoção de formas geométricas em pintura. As cenas representadas desenhavam uma pirâmide, enquanto na arquitetura alguns edifícios poderiam inscrever-se num cubo ou num paralelepípedo.
CARACTERÍSTICAS DA ARQUITETURA RENASCENTISTA
A nova estrutura arquitetônica adotou as seguintes características:
1. PROPORÇÃO
2. SIMETRIA
3. PERSPECTIVA LINEAR
4. HORIZONTALIDADE: LINHAS E ÂNGULOS RECTOS
5. ABÓBADA DE BERÇO
6. CÚPULA
7. ARCO DE VOLTA PERFEITA
8. GRAMÁTICA DECORATIVA

                                         Yasmin Copedê

Para estudar: Vídeo sobre o Renascimento Cultural e as Reformas Religiosas


Eu achei esse vídeo muito interessante pra quem como eu tem prova sobre o assunto, espero que gostem.

Maria Aguiar

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Heródoto "pai da história"

Heródoto foi um importante historiador da antiguidade. Conhecido como o “pai da História”, nasceu na cidade de Helicarnasso (atual Bodrum na Turquia) por volta de 485 a.C. e morreu em 430 a.C



Escreveu suas obras em dialeto jônico, pois Helicarnasso era uma cidade da antiga Grécia. 
Sua principal obra, escrita por volta de 440 a.C. ganhou o nome de Histórias e foi dividida em 9 livros: Clio, Euterpe, Tália, Melpômene, Terpsícore, Erato, Polímnia, Urânia e Calíope. A obra também é composta por um encerramento.
Além de fatos históricos da antiguidade, principalmente Grécia Antiga, as obras de Heródoto retratam aspectos do comportamento humano. As Guerras Médicas, entre gregos e persas, é o tema de destaque em suas obras. No livro II (Euterpe), Heródoto faz um importante relato histórico sobre o Egito Antigo, destacando a Geografia, História, Religião e vida dos faraós.

Maria Aguiar


Humanismo

Os Valores Humanistas
O Humanismo tem três características mais importantes, e que mais o caracteriza. São elas:

*Ser Humano no centro do universo: Antropocentrismo.

*Predominância dos valores da Antiguidade Clássica: O renascimento sempre valorizou os pensadores greco-romanos e entendiam a Antiguidade como época de ouro na história.

*Autonomia da razão: Busca da verdade por investigações e reflexão pessoal, ao contrário da Idade Média, em que os homens achavam respostas para tudo na religião.

  “Que obra de arte é o homem: tão nobre no raciocínio; tão vário na capacidade; em forma e movimento, tão preciso e admirável, na ação é como um anjo; no entendimento é como um Deus; a beleza do mundo, o exemplo dos animais.”
                                                                                              Hamlet, William Shakespeare

Yasmin Copedê

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O que é história?

História é uma ciência humana que estuda o desenvolvimento do homem no tempo. A História analisa os processos históricos, personagens e fatos para poder compreender um determinado período histórico, cultura ou civilização.
Um dos principais objetivos da História é resgatar os aspectos culturais de um determinado povo ou região para o entendimento do processo de desenvolvimento. Entender o passado também é importante para a compreensão do presente.
A História conta com ciências que auxiliam seu estudo. Entre estas ciências auxiliares, podemos citar: Antropologia (estuda o fator humano e suas relações), Paleontologia (estudo dos fósseis), Heráldica (estudo de brasões e emblemas), Numismática (estudo das moedas e medalhas), Psicologia (estudo do comportamento humano), Arqueologia (estudo da cultura material de povos antigos), Paleografia(estudo das escritas antigas) entre outras.

Curiosidades: 

- O grego Heródoto, que viveu no século V a.C é considerado o “pai da História” e primeiro historiador, pois foi o pioneiro na investigação do passado para obter o conhecido histórico.
- A historiografia é o estudo do registro da História.
- O historiador é o profissional, com bacharelado em curso de História, que atua no estudo desta ciência, analisando e produzindo conhecimentos históricos.

  Maria Aguiar

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Renascimento Cultural: Michelangelo

Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni, pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, um dos maiores nomes do Renascimento. Nascido em Caprese, perto de Arezzo, aos 13 anos ingressa como aprendiz na oficina do pintor Ghirlandaio, um dos principais mestres do Quattrocento florentino.
Em 1489, entra para a Escola de Escultura de Florença e lá permanece até a morte de Lorenzo de Medici, seu mecenas e amigo, em 1492. Nesse período converte-se aos ideais de beleza e às concepções filosóficas da Grécia antiga. Estuda as esculturas gregas e romanas da coleção dos Medici e aprende anatomia humana.

Em 1496 vai para Roma. Esculpe a “Pietá” (1498-1499), que se encontra ainda hoje na entrada da Basílica de São Pedro, no Vaticano. De volta a Florença, em 1501, faz a estátua “David”.

Pietá de Michelangelo representa Jesus morto nos braços da Virgem Maria. 1498. Basílica de São Pedro, Vaticano, Itália.


David. Michelangelo retrata o herói bíblico com realismo anatômico. 1504. Academia de Belas Artes, Florença, Itália.

Em 1505, o Papa Júlio II encomenda-lhe seu túmulo. O artista passa oito meses escolhendo mármores para o mausoléu, mas não termina o projeto. Após a morte do Papa, em 1513, esculpe duas grandes estátuas, “Moisés” e “Os Escravos”.
Conta o biógrafo Vasari, contemporâneo do artista, que Michelângelo, depois de terminar “Moisés” e diante de sua perfeição, teria batido no joelho da escultura e pronunciado a tão difundida expressão: “Parla!”
De 1508 a 1512 pinta o teto da Capela Sistina, no Vaticano, com cenas do Velho Testamento. Nomeado primeiro arquiteto, pintor e escultor do Vaticano pelo papa Paulo III, projeta a enorme cúpula da Basílica de São Pedro. Já no fim da vida se dedica principalmente à arquitetura. Morre em Roma.

Maria Aguiar