sexta-feira, 31 de maio de 2013

Feudalismo musical

http://www.youtube.com/watch?v=rZjY3R0AVAQ



Com o fim do império romano ocidental
No final do seculo V vai formando o mundo feudal
Auto suficiente e natural
Ausencia de excedente e moeda local

A igreja condena a usura, justo preço é mais uma invenção
Não é permitida a fartura nem ter lucro com a produção

O poder é descentralizado cada feudo tem autonomia
A nobreza adotava o sistema de vassalagem e suzerania

Prevalece a cultura teocêntrica com a fé sobre a razão
Cria-se o céu e o inferno para manipulação

Pecuária e agricultura, socieade rural
Campones, nobreza e clero no estilo estamental

Nos séculos X e XI com menos invasão (barbaras)
Diminui a mortalidade, aumenta a população

Com novos modelos agricolas, fortalece a produção
Faltam terras produtivas, necessidade de ampliação.


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Como diz a música , os feudos eram auto suficientes ,não dependiam de segundos , cada feudo era uma unidade politica , a produção era agrária e fechada , toda produção era consumida no próprio feudo , a sociedade era basicamente : clero (membros da igreja católica ), nobres ( senhore feudais ) e servos .Detentora do poder espiritual, a Igreja católica  influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento dos camponeses . A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando -  Yasmin Copedê
DANÇA E MÚSICA MEDIEVAL

Durante toda a Idade Média, a música profana fez parte da corte medieval. Servia para dançar, para animar o jantar, para se ouvir. Era indispensáveis em cerimônias civis, militares, feriados e outras ocasiões festivas com danças folclóricas, e também para animar os Cruzados quando partiam para a Terra Santa ou de júbilo, quando regressavam das suas campanhas.
Os jograis pertenciam à outra classe de músicos. Eles recitavam, cantavam, tocavam, dançavam, faziam acrobacias e exibiam as habilidades de animais domesticados. Iam de terra em terra e, com as suas diversões, entretinham a nobreza e os ajuntamentos de pessoas nas praças públicas. Eram vistos como vagabundos e viviam à margem da sociedade, mas eram muito populares por trazerem as novidades e as notícias de outras terras.
A dança de roda é seguramente o tipo coreográfico mais difundido na Europa e em todo o mundo. A sua simplicidade contribuiu decerto para isso: os dançadores formam uma roda, intercalando os do sexo masculino com os do feminino. Na fórmula mais difundida, dão as mãos uns aos outros, virados para o centro do círculo, evoluindo a roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. De vez em quando, nas ocasiões em que a música o sugere, param e batem palmas, para de seguida retomarem o movimento circular.
Além da simplicidade, autores há que atribuem a sua divulgação ao valor mágico do círculo e da evolução em círculo. Seja como for, a roda é a mais primitiva forma de dança coletiva. O seu tipo medieval mais conhecido é a carole, que era seguramente cantada pelos dançadores, primeiro por um solista, a que respondiam depois todos os outros.
            No século XIV aparece entre os nobres, o Momo, um gênero de dança que serviu como base do futuro ballet-teatro. Era uma espécie de Carolas onde os participantes dançavam mascarados e disfarçados.
Nos bailes de Momos dançava-se a Mourisca, uma dança importada dos árabes, em ritmo binário, marcada por batidas dos pés ou, em caso de cansaço, dos calcanhares. O movimento da coreografia era o seguinte: bate-se o calcanhar direito (no chão) / bate-se o calcanhar esquerdo / bate-se os dois calcanhares (um no outro) / suspiro. Na verdade, as partituras indicam uma pausa no momento do suspiro. O momo tornou-se uma dança espetáculo quando começou a ser dançado como atração entre os pratos de um banquete.
          Já no final do século XV o momo estava estabelecido com firmeza nas cortes de príncipes. Apresentava, então diversos elementos dos ballets de corte (antecessores dos ballets de repertório), como dançarinos, cantores, músicos, carros, efeitos de maquinaria; mas faltava-lhes a "alma" do espetáculo: uma ação dramática coordenada e a diversidade das danças, pois apenas dançavam a Carola e a Mourisca.
No final da Idade Média a dança e a música tornaram-se parte de todos os acontecimentos festivos.

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Evelen Reis

Características do Feudalismo

As características do feudalismo foram fundamentadas pela economia agrária da Baixa Idade Média, pelo poder dos senhores feudais e pela utilização do trabalho dos servos.

Iluminura que simboliza o modo de vida feudal
Iluminura que simboliza o modo de vida feudal

Na Baixa Idade Média, a sociedade feudal era essencialmente agrária, portanto a terra era a maior riqueza que alguém poderia possuir, ou seja, a terra foi a base econômica do sistema feudal. Em relação aos aspectos políticos, o monarca era a autoridade máxima e absoluta; no entanto, os senhores feudais detinham o poder militar, o judicial e o direito de cunhar suas próprias moedas, assim o monarca passou a ser apenas uma figura simbólica.
A iluminura retrata os servos arando a terra de um senhor feudal
A iluminura retrata os servos arando a terra de um senhor feudal
A sociedade feudal era composta por uma organização social bem delimitada: o clero exercia as funções religiosas, os nobres exerciam as funções militares e os servos produziam os meios de subsistência e pagavam os tributos. A servidão foi uma forma muito peculiar do sistema da sociedade feudal; o servo era um camponês que recebia a terra para sua exploração, mas não era o dono dela.
Nesse sentido, o servo ficava preso ao senhor feudal, devendo-lhe fidelidade, obediência e obrigações pessoais, bem como o pagamento de diferentes impostos. Os servos poderiam ser ex-escravos, camponeses ou demais homens livres que recebiam casa e terra para cultivar. Esses servos eram submetidos espontaneamente ou não ao poder dos grandes senhores.
Nesse contexto, a Igreja, além de possuir uma grande quantidade de feudos e consequentemente de ser a maior proprietária de terras, foi a responsável pela difusão de valores culturais e religiosos da Idade Média. Dessa forma, direcionou e controlou por um longo tempo a mentalidade do homem medieval.
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Como podemos ver o feudalismo era divido em "classes sociais" como o clero, os nobres e os servos. Os senhores feudais (nobres) tinham o poder sobre tudo, inclusive sobre os servos, que só trabalhavam para para seus impostos/tributos, enquanto o clero difundia os valores culturais e tinha uma grande quantidade de terras (feudos).

Evelen Reis

terça-feira, 28 de maio de 2013

Relação entre Arte e Religião na Idade Média

Na idade média a maioria da população não tinha acesso a escrita e muito poucos sabiam ler, então para passar valores do cristianismo e contar histórias bíblicas á população a igreja utilizava das artes visuais como quadros e tapeçarias remunerando bem os artistas que as faziam.
Os duas principais manifestações no sentido arquitetônico principalmente relacionados á construção de catedrais eram o estilo romântico e o estilo gótico representados nas imagens abaixo: 

Mosaicos da coração de Maria, em Santa Maria Maior, Jacopo Torriti. (estilo Romântico séc XI e XII)


Vitral Saint Chapelle de Paris. (estilo gótico séc XII e XV)

Como você pode constatar nas imagens acima o estilo romântico foi marcado pelas deformações e o colorismo. A deformação foi um modo de traduzir os sentimentos religiosos e a interpretação misticas que os artistas faziam da realidade. O colorismo foi empregado de cores chapadas, sem jogos de luz e sombra pois os astistas não tinham o menor intuito de imitar a natureza. Já as principais características do estilo gótico foram o verticalismo, arco quebrado ou ogival, abóbada de arcos cruzados e o vitral, essas características visavam fazer com que a construção ficasse mais perto do céu, tivessem detalhes mais decorativos, deixar um aspecto mais leve nas catedrais, deixar as janelas em maior quantidade e deixar as torres em formas de pirâmides.  

Maria Aguiar 



sexta-feira, 24 de maio de 2013

Arte Medieval

 Arte x Religião 
A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.



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A igreja tinha grande força na arte, pois ela controlava a maioria do poder e terras. A vida de um campones era voltada a igreja. Então a maioria das obras de arte, seja pintura, escultura ou até arquitetura, tinha uma grande influencia religiosa - Yasmin Copedê .

Curiosidades Da Idade Média

Bom, eu estava sem muitas idéias do que postar aqui no blog então resolvi pesquisar algumas curiosidades sobre a idade média e o feudalismo.


1- Feudo é o nome que se dava as trocas feitas na época.

2- A floresta era uma área livre que pertencia a todos (tanto aos servos como aos nobres) mas apenas os nobres podiam caçar animais de grande porte, os servos só podiam caçar animais pequenos como coelhos e esquilos.

3- Os banhos não eram diários, muitas vezes apenas 1 por ano. Eles se banhavam em uma tina e o primeiro a se banhar era o chefe da casa.

4- Pazuzu é um antigo demônio assírio, filho do deus Hambi. Na Idade Média acreditava-se que esse demônio era o rei dos espíritos malignos. É Pazuzu que atormenta a garota do filme O Exorcista.

5- O sexo era considerado pecado e o namoro era quase inexistente. Os casamentos eram planejados e o noivo e a noiva se conheciam só no dia do casamento e eles só poderiam "se ver" através de pinturas a óleo.


Não sei se isso tem muito a ver com a matéria, mas achei interessante postar isso.


Maria Aguiar




sábado, 18 de maio de 2013

Feudalismo.

"... A hipocrisia dos homens faz nascer

A revolta de uma classe tão pobre

Pois a sombra da maldade é tão negra

E o vento que sopra o teu cabelo é tão triste

E tão puro como o verde dos teus olhos

Sei que podemos nos unir

Mas a sua arrogância é o que atrapalha

E a minha ingenuidade é o que me cega..."




  A paródia fala sobre o período feudal onde o poder era somente dos senhores feudais e os servos trabalhavam para pagar impostos como  corveia, que eram de 3 a 4 dias de trabalho nas terras do senhor feudal, e talha que era metade de sua produção (como na postagem a baixo). Eles ficavam com o que sobravam, que era quase nada, e não tinha condições de sair dali, então ficavam aceitando essa vida de um trabalho quase escravo.
  Na paródia, mostra um pouco da vida deles e seus pensamentos, eles também ficavam revoltados com aquilo, também tinham vontade de ser livres, mas estavam acostumados com aquilo, e não se conseguiam se unir para uma revolta já que estavam "cegos". 


-Lucas Pedro

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Resumo sobre Feudalismo 


O Feudalismo pode ser visto enquanto um sistema de produção a partir do século IX, definido após um longo processo de formação, reunindo principalmente elementos de origem germânica e de origem romana. Essa estrutura foi marcante na Europa Ocidental e responsável pela consolidação de conceitos e valores que se perpetuarão. Muitos vêem nesse momento o desenvolvimento da "Europa Cristã".
A economia feudal possuía base agrária, ou seja, a agricultura era a atividade responsável por gerar a riqueza social naquele momento. Ao mesmo tempo, outras atividades se desenvolviam, em menor escala, no sentido de complementar a primeira e suprir necessidades básicas e imediatas de parcela da sociedade. A pecuária, a mineração, a produção artesanal e mesmo o comércio eram atividades que existiam, de forma secundária.


A sociedade feudal era composta por duas classes sociais básicas: senhores e servos. A estrutura social praticamente não permitia mobilidade, sendo portanto que a condição de um indivíduo era determinada pelo nascimento, ou seja, quem nasce servo será sempre servo. Utilizando os conceitos predominantes hoje, podemos dizer que, o trabalho, o esforço, a competência e etc, eram características que não podiam alterar a condição social de um homem.
No mundo feudal não existiu uma estrutura de poder centralizada. Não existe a noção de Estado ou mesmo de nação. Portanto consideramos o poder como localizado, ou seja, existente em cada feudo. Apesar da autonomia na administração da justiça em cada feudo, existiam dois elementos limitadores do poder senhorial. O primeiro é a própria ordem vassálica, onde o vassalo deve fidelidade a seu suserano; o segundo é a influência da Igreja Católica, única instituição centralizada, que ditava as normas de comportamento social na época, fazendo com que as leis obedecessem aos costumes e à " vontade de Deus". Dessa forma a vida quase não possuía variação de um feudo para outro.
É importante visualizar a figura do rei durante o feudalismo, como suserano-mor, no entanto sem poder efetivo devido a própria relação de suserania e a tendência á auto-suficiência econômica.



                                                                                                                               Yasmin Copedê 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Sociedade Medieval



A sociedade Medieval era uma hierarquia (representada na pirâmide acima). Essa sociedade possuía pouca mobilidade social, ou seja, era extremamente difícil alguém que era  camponês entrar para nobreza.
O clero (membros da Igreja Católica) era importantíssimo na época pois eles ofereciam proteção espiritual para os indivíduos da sociedade, fora que eles não pagavam impostos e recebiam dizimo de seus fieis.
A nobreza era composta por senhores feudais, viscondes, duques, condes e cavalheiros, eles possuíam terras e recolhiam impostos dos camponeses.
Os camponeses e servos por sua vez pagavam muitas taxas aos senhores feudais como para usar o moinho ou o forno do senhor feudal, eles também pagavam corveia que eram de 3 a 4 dias de trabalho nas terras do senhor feudal e talha que era metade de sua produção.

Maria Aguiar

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Movimento feminista.


 Movimento feminista.

 O movimento feminista é um movimento onde as mulheres reivindicam seus direitos que não são exercidos ou são exercidos incorretamente. Esse movimento foi dividido em três "etapas". A primeira teria ocorrido no século XIX e início do século XX, a segunda nas décadas de 1960 e 1970, e a terceira teria ido da década de 1990 até a atualidade.
As ativistas faziam campanhas pelos direitos legais das mulheres , pelo direito da mulher à integridade de seu corpo, pelos direitos ao aborto e pelos direitos reprodutivos, pela proteção de mulheres e garotas contra a violência doméstica, o assédio sexual e o estupro, pelos direitos trabalhistas, incluindo a licença-maternidade e salários iguais, e todas as outras formas de discriminação.
A imagem em relação ao movimento é que ela foi uma das maneiras de incentivarem as mulheres a participar disso, muitas mulheres e alguns homens que apoiaram o movimento tem ela tatuada em seu corpo, "We can do it" ou em português "nós podemos fazer isso" era a frase usada para transmitir que elas podiam, que eram capazes de fazer as mesmas coisas que os homens.



Lucas Pedro

A submissão da mulher.

“Toda mulher precisa de terapia. Ter-a-pia cheia de louças pra lavar!”




São piadas machistas como esta acima que nós mulheres temos que conviver nos dias de hoje. São piadas, que nos dão a entender que mulher serve apenas para ficar em casa, para cuidar dos filhos, enfim, ser uma dona de casa e depender do marido para tudo. Além de mostrar a mulher como uma propriedade do homem, que ele manda e desmanda da maneira que bem entender.
As mulheres atualmente são consideradas cidadãs por poderem optar suas decisões. Vemos muitas executivas, mecânicas, motoristas, que possuem um poder econômico totalmente independente, apesar de ter as que dependem de seus maridos, na política podem se candidatar mas há muito preconceito, e assim, os homens acabam sendo beneficiados.
Esses pensamentos machistas são muito antigos, vem desde a Grécia antiga, onde a mulher não era vista como cidadã, as esposas tinham que cuidar dos filhos e marido; as concubinas que ajudava senhores e tinham as prostitutas que eram para a satisfação de prazeres. As mulheres não tinham outro valor a não ser gerar filhos e satisfazer os homens. Não poderiam ir a qualquer lugar, divertimentos eram apenas aos homens.
Na minha opinião a mulher de hoje em dia pode ser considerada a união dessas três ( esposa, concubina e prostituta), pois além de trabalhar e ter uma certa dependência econômica, a mulher tem que cuidar dos filhos, da casa, e do marido, além disso a mulher muitas vezes é vista como uma forma de prazer. 
Vivemos em uma sociedade em que as mulheres são de extrema importância, mais muitas vezes isso não é reconhecido, podemos perceber isso a partir das brincadeiras que são feitas, como foi mostrado anteriormente.
Acredito que com o tempo a mulher vem conquistando cada vez mais seu espaço na sociedade, e tem mostrado que essa ideia de submissão não é correta.


Beatriz Alborgheti

Mulheres de Atenas


Mulheres de Atenas 

Chico Buarque
Composição: Chico Buarque

"Mirem-se no exemploDaquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos
Orgulho e raça de Atenas
Quando amadas, se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fustigadas não choram
Se ajoelham, pedem imploram
Mais duras penas; cadenas
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Sofrem pros seus maridos
Poder e força de Atenas
Quando eles embarcam soldados
Elas tecem longos bordados
Mil quarentenas
E quando eles voltam, sedentos
Querem arrancar, violentos
Carícias plenas, obscenas
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Despem-se pros maridos
Bravos guerreiros de Atenas
Quando eles se entopem de vinho
Costumam buscar um carinho
De outras falenas
Mas no fim da noite, aos pedaços
Quase sempre voltam pros braços
De suas pequenas, Helenas
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas:
Geram pros seus maridos,
Os novos filhos de Atenas.
Elas não têm gosto ou vontade,
Nem defeito, nem qualidade;
Têm medo apenas.
Não tem sonhos, só tem presságios.
O seu homem, mares, naufrágios...
Lindas sirenas, morenas.
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Temem por seus maridos
Heróis e amantes de Atenas
As jovens viúvas marcadas
E as gestantes abandonadas
Não fazem cenas
Vestem-se de negro, se encolhem
Se conformam e se recolhem
Às suas novenas
Serenas
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Secam por seus maridos
Orgulho e raça de Atenas ."

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Em sua composição Chico Buarque retrata precisamente as condições das mulheres de Atenas ,onde o homem era superior e governava,as mulheres eram totalmente submissas aos homens( maridos ,pais e filhos) .Ele também chega a falar de uma forma oculta dos três papéis das mulheres atenienses que eram conhecidos pela submissão, pela vida destinada a família e as atividades privadas, não participava da vida pública, incluindo negócios, jogos e política.


Yasmin Copedê Camargo .

Mulheres de Atenas

Este texto se propõe a uma interpretação histórica do papel da mulher na sociedade grega, tendo como referência a famosa música de Chico Buarque de Hollanda: Mulheres de Atenas. Além de uma interessante explicação da canção do Chico, com certeza nos ajuda a compreender um pouco o papel exercido pela mulher em nossa sociedade.
Elas tecem longos bordados: A principal ocupação das atenienses de todas as classes sociais era usar lã para fazer tecidos. O processo, longo e trabalhoso, envolvia desde a preparação do fio até a criação de peças em teares manuais.
Os novos filhos de Atenas: Cuidar das crianças também era uma ocupação exclusivamente feminina. Até os 7 anos, meninos e meninas passavam quase todo o tempo na barra da mãe. Depois os meninos podiam estudar, enquanto as meninas continuavam em casa.
Quando fustigadas não choram: As camponesas não precisavam ficar trancafiadas em casa, como ocorria com as atenienses urbanas ricas. Mas elas tinham de dar duro o ano inteiro. Uma de suas principais atividades era plantar e colher ervas, verduras e legumes.
Não fazem cenas: Além de cultivar feijão, cebola, condimentos e verduras silvestres, era preciso limpar constantemente o jardim para evitar ervas daninhas.
Ajoelham: As mulheres do campo também eram responsáveis pela pecuária. Elas ordenhavam cabras e ovelhas e usavam o leite para preparar queijo e coalhada. Ocasionalmente, ainda criavam abelhas para produzir mel. Tudo isso sem reclamar.Vivem pros seus maridos.
Fora o trabalho de fiar e de supervisionar o criados, as donas-de-casa de casa abastadas deixavam quase todo o trabalho para as escravas domésticas. As crianças, e às vezes até a amamentação, podiam ficar por conta das cativas.

Fonte: Revista Aventuras na História

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Achei este texto interessante porque podemos perceber e ver um pouco mais sobre como as mulheres viviam.
Elas viviam presas e trabalhavam muito, porém não tinham liberdade. As camponesas também trabalhavam muito, mas nao ficavam presas em casa.
Após os 7 anos, os meninos ja podiam sair de casa, mas as meninas não.
E esses fatos chegaram a virar a música Mulheres de Atenas, de Chico Buarque.

Evelen Reis

Submissão Feminina.


Como a submissão feminina fortalece os casamentos




Nem todas as sogras são problemáticas, mas quando são, elas são uma fonte de grande frustração para as esposas. A maior parte das esposas tenta resolver o problema colocando mais pressão sobre as acções do marido. As mulheres podem colocar elevadas doses de pressão sobre o marido na forma de negação de sexo ou ameaças de divórcio, mas desta vez a sua "solução" recorrente é tremendamente ineficaz.

Ironicamente, o motivo que leva a que as mulheres se sintam vazias de poder contra as sogras é o facto delas (as esposas) terem tomado o lugar de poder dentro do casamento. Mal elas fazem isto, elas criam um matriarcado. Como membra mais sénior do clã, a sogra está acima da esposa. Devido a isto, nesta situação colocar pressão sobre o marido não funciona porque ele não está a agir como o líder e protector da família, mas sim como alguém que tenta placar duas mulheres que estão efectivamente acima dele. A sogra sentirá isto, mesmo que ela não consiga articulá-lo. Quando o seu filho lhe pede para mudar o comportamento, ela olha para ele segundo aquilo que ele é; um mensageiro da esposa, sobre quem a sogra tem mais autoridade.

A solução é simples: a mulher tem que abandonar a posição de líder da casa e ceder essa posição para o marido. Isto significa que ela tem abandonar as suas ferramentas de manipulação sobre o marido. (...) Isto requer algum tempo e esforço, e existem passos simples que a mulher pode tomar para motivar o marido a assumir o papel de líder e protector

A solução não é à prova de bala, mas é extremamente eficaz. Quase todos os homens são altamente protectores em relação àqueles que eles lideram, e se eles começarem a olhar para si mesmos como líderes da família, eles começarão naturalmente a olhar para si como os protectores da esposa. A sogra também se aperceberá da mudança, e como o marido está agora a operar segundo a sua natural autoridade, ela (a sogra) olhará para ele de forma mais séria do que a forma como ela olhava para ele quando ela o via como embaixador ou mensageiro da esposa.  

No seu círculo de amigas, a minha esposa têm dado este conselho às mulheres casadas, e embora a maioria fique revoltada com a ideia de deixar o marido a liderar a família, aquelas que seguiram o conselho ficaram surpresas com os resultados. Em muitos casos, a sogra não só acalmou, como se tornou agradável para a nora. Num caso uma sogra e uma nora, que estavam em constante conflito, passaram a apreciar a companhia uma da outra de tal forma que agora vão a muitos sítios juntas (lojas, restaurantes, etc). 

Patriarcado: funciona. Matriarcado? Não funciona e nem era suposto funcionar.

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Bom, eu achei interessante o ponto de vista dele apesar de não concordar com o que ele diz, no texto o autor diz que para que não haja desentendimentos entre sogra e nora a esposa tem que deixar ser submetida pelo marido abandonando a posição de líder da casa, eu achei isso um pouco absurdo afinal creio que para que haja entendimento entre sogra e nora é necessário apenas respeito entre as duas parte, a sogra respeitando as decisões da nora e a nora ouvindo os conselhos da sogra. 
Outra coisa que o autor diz é que o homem é extremamente protetor e que a mulher deve incentivar isso, concordo em parte, a mulher deve sim incentivar o marido a ser protetor, mas a mulher deve proteger sua família também, ás vezes mais que o homem.
Enfim, talvez até os casamentos durem mais se a mulher for submetida ao marido, mas acho que não será uma união saudável, pois tanto a mulher como o homem tem que ter direito a expor suas opiniões e tomar decisões em conjunto para com a sua família, então invés de colocar a liderança nas mãos de um só membro da família seria mais saudável que essa liderança seja dividida entre as duas partes (esposa e marido).

                                                                                                                            Maria Aguiar