O papel das mulheres vem “evoluindo”
desde o tempo das polis (cidades-Estados) no mundo Greco-romano, onde nessa
época as mulheres não eram mais que objetos dos homens, não tendo influência na
política e não sendo considerada cidadã da cidade. Na Grécia antiga segundo
registros existiam três tipos de mulher, a esposa que ficava restringida ao
espaço familiar podendo só ter contanto com homens que eram de sua família e
tinha como função ser fértil e gerar cidadãos legítimos de seu marido para a
cidade, as prostitutas proporcionavam prazeres aos homens tanto sexual como
intelectual e as concubinas eram escravas que ajudavam as esposas a cuidar da
casa. Existiam também as mais belas mulheres que eram chamadas de hetairas que
eram inspiração de filósofos, desfrutavam de amores e paixões, participavam de
banquetes e muitas vezes acompanhavam os cidadãos em atividades públicas nas
polis.
Após anos e anos, revoltas e mais
revoltas, greves e mais greves, passeatas e mais passeatas, hoje algumas
mulheres acreditam realmente que tem o mesmo tratamento que um homem ou que
nossa sociedade finalmente está deixando de ser machista, porém em pleno século
XXI a mulher continua submissa ao homem só que disfarçadamente, encoberta por
leis que não são cumpridas ou que sempre fornecem umas escapatória judicial
para que a justiça não seja feita. E ainda digo mais, hoje nessa sociedade
moderna as mulheres são obrigadas a serem as três mulheres da Grécia antiga, a
esposa que é “propriedade” do marido, a prostituta que é a escrava sexual do
mesmo e a concubina que se mata para administrar a casa.
A única coisa que está mudando
através dos séculos é que estão precisando “iludir” de certa forma as mulheres
pra que elas continuem fazendo o mesmo papel que as mulheres gregas, porque
hoje querendo ou não a mulher está começando a pensar por si mesma, impondo sua
opinião e lutando para que seu orgulho fique realmente intacto.
Beatriz Alborgheti
Nenhum comentário:
Postar um comentário