quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Capitalismo




Comentário: a tirinha mostra a realidade que vivemos, o capitalismo prevalecendo, ao invés de pensarmos nas pessoas pensamos no dinheiro.





Lucas Pedro

Música - Dominação


Ela diz que não bebe cerveja
Pra não ficar barriguda
Diz que mulher tem que ser vaidosa e manter tua postura.

Na academia ela cuida do corpo
Malha pesado pra ficar gostosa
Chega de noite ela sai com as amigas toda arrumada, bonita e cheirosa.

Dançando faz caras e bocas
Chama atenção da rapaziada
Vestido batendo na cocha
Não tá nem ai pra nada
Um copo de Whisky na mão
Falo que não bebe ..
Que nada. que nada.que nada.

Quando ela bebe ela fica maluca
Louca, muito, muito safada.
Louca, muito, muito safada.
Louca, muito, muito safada.

Na pista de Bobeira Solteira na Madrugada

Louca, louca, muito safada.
Louca, louca, muito safada.
Louca, louca, muito safada.
Louca, louca, muito safada.

Ela desce no chão ..

Quando ela bebe ela fica maluca
Louca, muito, muito safada.
Louca, muito, muito safada.
Louca, muito, muito safada.

Link: http://www.vagalume.com.br/mc-k9/safada.html#ixzz2lJ43M5I9


A música fala claramente que a mulher tem que manter postura , malhar e beber , usar roupas curtas ,ser vulgar para conquistar um homem . O que está dentre músicas que são dominadas .
 Yasmin Copedê Camargo .

terça-feira, 19 de novembro de 2013

EU QUEEEEEROOOOOO!!!!




Comentário: Eu quero muito os livros desse autor, parece realmente interessante saber uma versão diferente da história que a gente aprende, fora que eu achei o autor muito simpático. 

Maria Aguiar

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Brasil com P - Gog


Pesquisa publicada prova
Preferencialmente preto
Pobre prostituta pra polícia prender
Pare pense por quê?
Prossigo
Pelas periferias praticam perversidades parceiros
Pm's
Pelos palanques políticos prometem prometem
Pura palhaçada
Proveito próprio
Praias programas piscinas palmas
Pra periferia
Pânico pólvora pa pa pa
Primeira página
Preço pago
Pescoço peitos pulmões perfurados
Parece pouco
Pedro Paulo
Profissão pedreiro
Passatempo predileto, pandeiro
Pandeiro parceiro
Preso portando pó passou pelos piores pesadelos
Presídio porões problemas pessoais
Psicológicos perdeu parceiros passado presente
Pais parentes principais pertences
Pc
Político privilegiado preso
parecia piada
Pagou propina pro plantão policial
Passou pelo porta principal
Posso parecer psicopata
Pivô pra perseguição
Prevejo populares portando pistolas
Pronunciando palavrões
Promotores públicos pedindo prisões
Pecado!
Pena prisão perpétua
Palavras pronunciadas
Pelo poeta Periferia
Pelo presente pronunciamento pedimos punição para peixes pequenos poderosos
pesos pesados
Pedimos principalmente paixão pela pátria prostituída pelos portugueses
Prevenimos!
Posição parcial poderá provocar
protesto paralisações piquetes
pressão popular
Preocupados?
Promovemos passeatas pacificas
Palestra panfletamos
Passamos perseguições
Perigos por praças palcos
Protestávamos por que privatizaram portos pedágios
Proibido!
Policiais petulantes pressionavam
Pancadas pauladas pontapés
Pangarés pisoteando postulavam premios
Pura pilantragem !
Padres pastores promoveram procissões pedindo piedade paciência Pra população
Parábolas profecias prometiam pétalas paraíso
Predominou o predador
Paramos pensamos profundamente
Por que pobre pesa plástico papel papelão pelo pingado pela passagem pelo pão?
Por que proliferam pragas pelo pais?
Por que presidente por que?
Predominou o predador
Por que? 

A música faz parte da resistência que se tem contra esta cultura de trabalho . Yasmin Copedê 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Mercantilismo

Mercantilismo é Conseqüência da ampliação de horizontes econômicos propiciada pelos descobrimentos marítimos do século XVI, o mercantilismo, apesar de apresentar variantes de país para país, esteve sempre associado ao projeto de um estado monárquico poderoso, capaz de se impor entre as nações européias. Mercantilismo é a teoria e prática econômica que defendiam, do século XVI a meados do XVII, o fortalecimento do estado por meio da posse de metais preciosos, do controle governamental da economia e da expansão comercial. Para a consecução dos objetivos mercantilistas, todos os outros interesses deviam ser relegados a segundo plano: a economia local tinha que se transformar em nacional e o lucro individual desaparecer quando assim conviesse ao fortalecimento do poder nacional. Evelen Reis

Mita e Encomienda

Uma das modalidades de trabalho utilizada pelos espanhóis foi a mita, que também era conhecida pelos nomes de “repartimiento” e “cuatéquil”. Nesse sistema, amplamente empregado na extração e beneficiamento de minérios, os índios eram escalados por sorteio para uma temporada de serviços compulsórios. Por sua vez, os trabalhadores recebiam uma baixa compensação salarial pelo trabalho desenvolvido nas minas. Após o fim da jornada, ainda recebiam uma quantidade de minério conhecida como partido. As lastimáveis condições de vida proporcionadas por esse tipo de relação de trabalho acabou gerando uma severa diminuição na população indígena dessas regiões. Com o passar do tempo, a mita foi sendo paulatinamente substituída pela adoção da mão de obra livre. Nas regiões em que a escassez da mão de obra indígena se agravou, os espanhóis optaram pela utilização de escravos africanos trazidos pelos traficantes europeus. Outro sistema de trabalho bastante utilizado pelos espanhóis foi a encomienda, termo que significa “recomendar” ou “confiar” algo para alguém. Criado em 1512, esse regime deixava comunidades indígenas inteiras sob os cuidados de uma encomendero que poderia utilizar a mão de obra dos índios para o desenvolvimento de atividades agrícolas ou a extração de metais preciosos. Em troca, o encomedero deveria assegurar o oferecimento da educação religiosa cristã para “seus” índios. A exploração da mão de obra só poderia ser realizada por meio da concessão realizada pela Coroa Espanhola. A encomienda era repassada somente para duas gerações posteriores à do beneficiado. Apesar de haver expressa proibição, os espanhóis submetiam os indígenas a várias situações de agressão e tomavam as terras das comunidades nativas. Ao longo do tempo, vários clérigos jesuítas denunciaram os abusos deferidos contra os índios. Evelen Reis

Plantation

. O plantation foi um sistema de exploração colonial utilizado entre os séculos XV e XIX principalmente nas colônias europeias da América, tanto a portuguesa quanto em alguns locais das colônias espanholas e também nas colônias inglesas britânicas. Ele consiste em quatro características principais: grandes latifundios, monocultura, trabalho escravo e exportação para a metrópole. Através dos grandes latifúndios, com suas extensas terras, era possível produzir em grande escala um único produto, o que se denomina de monocultura. No Brasil, utilizou-se inicialmente a cana-de-açúcar, mas depois veio o algodão, o fumo e o café. Geralmente eram produtos tropicais que eram plantados nesses latifúndios. Esses produtos tinham boa acolhida na Europa, o que levava essa produção a se destinar quase que exclusivamente ao comércio externo com as metrópoles europeias, suprindo o mercado desses locais. Esse comércio garantia altos lucros, sendo que nas Américas portuguesa e espanhola adotava-se o monopólio desse comércio externo, situação que não se verificava nas colônias inglesas. A mão de obra utilizada no plantation era a escrava, quase que exclusivamente composta por africanos escravizados. Além de ser um suprimento da força de trabalho, o comércio de escravos gerava imensas riquezas para os traficantes de escravos. Assim, o plantation proporcionava o chamado comércio triangular, em que os produtos tropicais eram vendidos na Europa em troca de tecidos, armas e álcool, que, por sua vez, eram oferecidos aos mercadores africanos em troca de escravos. Estes eram levados às colônias para trabalhar nos latifúndios monocultores, que produziam produtos tropicais, mantendo, dessa forma, este ciclo comercial. O plantation criava ainda uma estrutura social de dominação centrada na figura do proprietário do latifúndio, o senhor, que controlava a vida das pessoas que estavam sob sua alçada. Obviamente que o controle não era total, pois na história geralmente os explorados criam formas de resistir e fugir à exploração. Havia ainda pessoas que auxiliavam na administração dos latifúndios, indicando que não tinha apenas a existência do senhor e do escravo. A principal representação do plantation é a Casa Grande, o local de moradia do senhor e sua família. Em oposição à Casa Grande há a senzala, local de moradia dos escravos. Existiam ainda casas para as pessoas livres que auxiliavam nos demais trabalhos do latifúndio. Na Casa Grande havia ainda uma interligação entre a família do senhor e os escravos, sendo que estes realizavam os trabalhos domésticos, cuidando das crianças e, muitas vezes, servindo de várias formas ao senhor, quase sempre contra a vontade. Apesar da predominância de o comércio ser destinado aos mercados externos, era necessário produzir para as pessoas que habitavam a colônia. Nem sempre essas necessidades eram conseguidas apenas com a importação. Dessa forma, apesar de marginal, havia uma produção para um incipiente mercado interno. Evelen Reis

Mitologia Brasileira



Então, nem todos sabem, mas existe sim Mitologia Brasileira.
Sabemos tanto dos outros deuses (gregos, egípcios e romanos) que tenho até vergonha de dizer que muitos de nós ainda desconhecem alguns desses deuses da nossa cultura.
Tupã é o autor do trovão e dos relâmpagos, sendo o criador do raio, tal onipresença celeste confere a este um poder significativo na mitologia Tupinambá.
JACI, a formosa deusa Jaci, a Lua, a Rainha da Noite que traz suavidade e encanto para a vida dos homens.
No início de todas as coisas, Tupã criou o infinito cheio de beleza e perfeição. Povoou de seres luminosos o vasto céu e as alturas celestes, onde está seu reino. Criou então, a formosa deusa Jaci, a Lua, para ser a Rainha da Noite e trazer suavidade e encanto para a vida dos homens. Mais tarde, ele mesmo sucumbe ao seu feitiço e a toma como esposa. Jaci era irmã de Iara, a deusa dos lagos serenos.
Guaraci ou Quaraci na mitologia tupi-guarani é a representação ou deidade do Sol, às vezes compreendido como aquele que dá a vida e criador de todos os seres vivos, tal qual o sol é importante nos processos biológicos. Também conhecido como Coaraci. É identificado com o deus hindu Brahma e com o egípcio Osíris.
Yorixiriamori - Esse deus deixava as mulheres encantadas com seu canto,o que despertou a inveja nos homens,que tentaram matá-lo. O deus fugiu sob a forma de um pássaro. É um personagem do mito “A Árvore Cantante”, dos Ianomâmis. Essa árvore desapareceu depois da fuga da divindade.
Anhangá - Deus do inferno e inimigo de Tupã. Pode se transformar em vários animais, e quando aparece para alguém é sinal de má-sorte.
Ceuci - Deusa protetora das lavouras e das moradias, seu filho Jurupari, mesmo nome de um peixe brasileiro, nasceu do fruto da Cucura-purumã, árvore que simboliza o bem e o mal na mitologia Tupi-guarani.
Akuanduba - Divindade dos índios araras, tocava a sua flauta para por ordem no mundo.
Wanadi - Deus dos iecuanas, ele criou três seres para gerarem o mundo. Os dois primeiros cometeram um erro, e criaram uma criatura defeituosa,que representa os males do mundo. O terceiro concluiu o ato da criação.
Yebá Bëló - Conhecida também como “A mulher que apareceu do nada”, é uma divindade do mito de criação dos índios dessanas. Segundo eles,os seres humanos surgiram das folhas de coca (ipadu), que ela mascava.

Comentário: Durante uma pesquisa sobre mitologia que eu estava realizando achei esse texto e fiquei muito animada e feliz de saber sobre isso, sou uma apaixonada por mitologia e deuses antigos, principalmente os gregos e agora que sei que no meu país também existe uma mitologia com deuses e tudo mais fiquei mais apaixonada ainda por mitologia. 

Maria Aguiar

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Dominação




Lula se irritou com os que criticaram o Bolsa Família chamando-o de "esmola" e "assistencialismo". O presidente sabe que o voto, no Brasil, não é ideológico, não é partidário e não é consciente, é um reflexo do processo de dominação cultural secular em nosso pais, é assim há anos desde o Cabral e vai continuar a ser sempre, se não investirmos pesado em Educação. 

Quem quer investir em educação? É melhor investir em assistencialismo para manter o povo cativo? Povo educado é povo livre, não se engana, não se deixa dominar entre os candidatos a presidente. Nenhum prometeu emancipar o povo, só prometem não reduzir as bugigangas. Terra à vista!

domingo, 10 de novembro de 2013

Resistência cultural.

Resistência cultural é quando um determinado povo está enraizado (fixado) às suas características físicas, culturais e religiosas, aos seus costumes e tradições, e dificilmente abandonará seus costumes em função de um novo estilo de vida imposto por outro povo.


Comentário: Temos um bom exemplo do filme: “A missão” quando a nobreza junto com a burguesia, decidem tirar as terras de índios para poder escravizá-los, porem a Igreja os defende.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Música - Resistência

Um tanto quanto másculo
Ai, e com M maiúsculo
Vejam só os meus músculos
Que com amor cultivei
Minha pistola é de plástico (quero chupar-pa)
Em formato cilíndrico (quero chupar-pa)
Sempre me chamam de cínico (quero chupaar...)
Mas o porquê eu não sei (quero chupar-pa)
O meu bumbum era flácido
Mas esse assunto é tão místico
Devido a um ato cirúrgico
Hoje eu me transformei
O meu andar é erótico (silicone yeah! yeah!)
Com movimentos atômicos (silicone yeah! yeah!)
Sou um amante robótico (silicone yeeah...)
Com direito a replay (silicone yeah!)
Um ser humano fantástico
Com poderes titânicos
Foi um moreno simpático
Por quem me apaixonei
E hoje estou tão eufórico (doce, doce, amor)
Com mil pedaços biônicos (doce, doce, Amor)
Ontem eu era católico (doce, doce, amoor...)
Ai, hoje eu sou um GAY!!!
Abra sua mente
Gay também é gente
Baiano fala "oxente"
E come vatapá
Você pode ser gótico
Ser punk ou skinhead
Tem gay que é Mohamed
Tentando camuflar:
Allah, meu bom Allah!
Faça bem a barba
Arranque seu bigode
Gaúcho também pode
Não tem que disfarçar
Faça uma plástica
Aí entre na ginástica
Boneca cibernética
Um robocop gay...
Um robocop gay,
Um robocop gay.
Ai... eu sei,
Eu sei
Meu robocop gay...
Ai como dói!

A música diz que gay também é gente , que todos devem respeitar os diferentes estilos de vida .
Yasmin Copedê Camargo

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Cleópatra VII



Comentário: Esse vídeo é um pequeno documentário sobre o reinado de Cleópatra e como ela conseguiu seduzir Julio César e Marco Antonio. Dizem historiadores que para conquistar Julio César Cleópatra não apenas utilizou de seu físico, mas também de seu intelecto, afinal ela era muito inteligente. Já com Marco Antonio ela usou da crença dele para seduzi-lo, afinal haviam lendas que os reis do Egito eram deuses e ele acreditava que Cleópatra era divina e como a maioria dos romanos na época ele não gostaria de ficar mal com os deuses.

Maria Aguiar

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Mercantilismo e Absolutismo


Comentário: a imagem mostra um pouco do que estudamos em sala nas ultimas semanas explica o mercantilismo e absolutismo. 

Lucas Pedro

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Colonização na América Espanhola A Espanha era uma metrópole mercantilista, ou seja, as colônias serviam apenas para serem exploradas. E a colonização só teria sentido se as colônias fornecessem produtos lucrativos, assim, a maioria das colônias espanholas e portuguesas foram colônias de exploração, que dependiam de regras impostas pela metrópole. O mais importante para a colonização espanhola, foi a mineração. A base da economia espanhola eram as riquezas vindas da Bolívia, e a prata e o ouro que vinham de outras colônias. A partir da mineração,ficou responsável a agricultura e a criação de gado necessários para o consumo de quem trabalhava nas minas. O que, quando a mineração caiu, a pecuária e a agricultura passaram a ser as atividades básicas da América Espanhola.


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Nero, um imperador polêmico

Nero foi um imperador romano do ano de 54 a 68 da era cristã. Até hoje é uma das figuras históricas mais polêmicas de todos os tempos. Seu nome completo era Nero Cláudio Augusto Germânico. Nasceu na cidade de Anzio (na atual Itália) no dia 15 de dezembro de 37.

Nero tornou-se imperador romano em 13 de outubro de 54, numa época de grande esplendor do Império Romano. Nos cinco primeiros anos de seu governo, Nero mostrou-se um bom administrador. Na política, usou a violência e as armas para combater e eliminar as revoltas que aconteciam em algumas províncias do império.

No tocante às guerras de expansão, Nero demonstrou pouco interesse. De acordo com os historiadores da antiguidade, empreendeu apenas algumas incursões militares na região da atual Armênia.
Suas decisões políticas, militares e econômicas eram fortemente influenciadas por algumas figuras próximas. Entre elas, podemos citar sua mãe, Agripina, e seu tutor, Lucio Sêneca.
O que mais marcou a história de Nero foi o caso do incêndio que destruiu parte da cidade de Roma, no ano de 64. Porém, de acordo com alguns historiadores, não é certa a responsabilidade de Nero pelo incidente. O imperador estava em Anzio no momento do incidente e retornou à Roma ao saber do incêndio. Os que apontam Nero como culpado baseiam-se nos relatos de Tácito. Este afirma que havia rumores de que Nero ficou cantando e tocando lira enquanto a cidade queimava.
O fato é que Nero culpou e ordenou perseguição aos cristãos, acusados por ele de serem os responsáveis pelo incêndio. Muitos foram capturados e jogados no Coliseu para serem devorados pelas feras. 
Além deste episódio, outros colaboraram para a fama de imperador violento e desequilibrado. No ano de 55, Nero matou o filho do ex-imperador Cláudio. Em 59, ordenou o assassinato de sua mãe Agripina.
Nero se suicidou em Roma, no dia 6 de junho de 68, colocando fim a dinastia Julio-Claudiana.

Comentário: Na minha opinião acho que as piores polêmicas na vida de Nero foram os fatos dele ser acusado de deixar Roma queimar, o que talvez nem seja verdade, afinal que imperador deixaria seu império queimar? E também o fato dele ter mandado matar a própria mãe, nesse texto não fala o porque dele ter feito isso, mas acho que nada justifica matar a própria mãe.

Maria Aguiar

Bruto, Rústico e Sistemático.

João Carreiro e Capataz

Tudo que dá na TV minha muié qué fazê
Não mede as consequências
Fez um tar de topless
Quando vi me deu um stress
Perdi minha paciência
Por mim faltaram respeito
Na muié eu dei um jeito
Corretivo do meu modo
No quarto deixei trancada
Quinze dia aprisionada
E com ela não incomodo
Aqui não
Posso até não ser simpático
Comigo não tem desculpa
Minha criação é chucra
A verdade ninguém furta
Sou bruto, rústico e sistemático
Fim de semana passado
Conheci o namorado da minha filha caçula
Achei que não depareia
Tava de brinco na orelha
E o corpo cheio de figura
Não suportei muito tempo
Nesse relacionamento eu tive que opinar


Sujeitinho era roqueiro
Não dá certo com violeiro
Nos num ia combinar
Aqui não
Posso até não ser simpático
Comigo não tem desculpa
Minha criação é chucra
A verdade ninguém furta
Sou bruto, rústico e sistemático
Sistema que fui criado
Ver dois homem abraçado
Pra mim era confusão
Mulher com mulher beijando
Dois homens se acariciando
Meu Deus, que decepção
Mas nesse mundo moderno
Não tem errado e nem certo
Achar ruim é preconceito
Mas não fujo à minha essencia
Pra mim isso é indecência
Ninguém vai mudar meu jeito
Aqui não
Posso até não ser simpático
Comigo não tem desculpa
Minha criação é chucra
A verdade ninguém furta
Sou bruto, rústico e sistemático





Bruto, rústico e sistemático - João Carreiro e Capataz

A música “Bruto, rústico e sistemático” foi lançada em 2009 pela dupla João Carreiro e Capataz, nela é retratado o pensamento de uma pessoa do interior, de um “caipira” que possui pensamentos machistas, preconceituosos e homofóbicos.
Observamos esses pensamentos em trechos como “Na muié eu dei um jeito/Corretivo do meu modo/No quarto deixei trancada/Quinze dia aprisionada” onde está explicito o machismo de achar que a mulher merece um castigo por fazer topless e envergonha-lo. Outro trecho que demonstra um claro preconceito é esse “Tava de brinco na orelha/E o corpo cheio de figura/Não suportei muito tempo/Nesse relacionamento eu tive que opinar/Sujeitinho era roqueiro”, onde ele julga o namorado de sua filha pela aparência, por ser tatuado e ter piercing, criticando o estilo de vida moderno em que a população faz resistência, o que não muito bem visto diante da mídia e da população. A homofobia é retratada nesse trecho “Sistema que fui criado/Ver dois homem abraçado/Pra mim era confusão/Mulher com mulher beijando/Dois homens se acariciando/Meu Deus, que decepção/Mas nesse mundo moderno/Não tem errado e nem certo/Achar ruim é preconceito/Mas não fujo à minha essência/Pra mim isso é indecência”, onde a homossexualidade é vista como indecência, uma visão de extrema ignorância já que o homossexual é tão humano e tão normal como alguém heterossexual.
Essa música gerou polemica na vida da dupla, já que a militância LGBT não gostou muito da letra da canção e acusaram João Carreiro e Capataz de serem homofóbicos, mas a dupla se defendeu dizendo “a música é só uma história, e o personagem principal é um sujeito antigo, caipira, como se fosse um avô nosso. A letra só reflete o pensamento do sujeito rústico dessa época, é só uma história, não é uma opinião minha. '‘.

Beatriz Alborgheti

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Robocop Gay

Um tanto quanto másculo
Ai, e com M maiúsculo
Vejam só os meus músculos
Que com amor cultivei
Minha pistola é de plástico (quero chupar-pa)
Em formato cilíndrico (quero chupar-pa)
Sempre me chamam de cínico (quero chupaar...)
Mas o porquê eu não sei (quero chupar-pa)
O meu bumbum era flácido
Mas esse assunto é tão místico
Devido a um ato cirúrgico
Hoje eu me transformei
O meu andar é erótico (silicone yeah! yeah!)
Com movimentos atômicos (silicone yeah! yeah!)
Sou um amante robótico (silicone yeeah...)
Com direito a replay (silicone yeah!)
Um ser humano fantástico
Com poderes titânicos
Foi um moreno simpático
Por quem me apaixonei
E hoje estou tão eufórico (doce, doce, amor)
Com mil pedaços biônicos (doce, doce, Amor)
Ontem eu era católico (doce, doce, amoor...)
Ai, hoje eu sou um GAY!!!
Abra sua mente
Gay também é gente
Baiano fala "oxente"
E come vatapá

Você pode ser gótico
Ser punk ou skinhead
Tem gay que é Mohamed
Tentando camuflar:
Allah, meu bom Allah!
Faça bem a barba
Arranque seu bigode
Gaúcho também pode
Não tem que disfarçar
Faça uma plástica
Aí entre na ginástica
Boneca cibernética
Um robocop gay...
Um robocop gay,
Um robocop gay.
Ai... Eu sei,
Eu sei
Meu robocop gay...
Ai como dói!





Robocop gay- Mamonas Assassinas
A música Robocop gay interpretada pelo grupo Mamonas Assassinas, foi escrita por seus integrantes Dinho e Júlio, em 1995. Robocop Gay foi um dos maiores hits da banda Mamonas Assassinas, tornando-se um grande sucesso na época. Foi a 76ª música mais tocada no país no ano de 1995. Foi a primeira música da banda a fazer parte da trilha sonora de uma telenovela brasileira: Caminhos do Coração, exibida pela Rede Record em 2007/2008,  este fato acabou gerando vários protestos de sites e blogs na internet ligados a grupo de LGBTs.
A música é uma critica ao preconceito, principalmente preconceito homofóbico, que é um tipo de preconceito transmitido por religião e antigamente até pela mídia, ele vai contra ideologias aceitas por quase toda a população que até hoje existe alguns com o mesmo preconceito.
A letra da música declara que o homossexual também é gente, o que quer dizer que ele não tem que sofrer preconceitos, deve ser respeitado como todos, tendo todos os direitos de um cidadão comum, o que ele é. Deve ser tratado como qualquer ser humano, sem diferenças.
Também se diz de outros preconceitos que são culturais e sociais, como gostos e estilos, tanto faz se é rockeiro, skinhead, funkeiro, cristão, punk, entre outros. Todos devem ser respeitados, todo tem os mesmos direitos e deveres, todos somos seres humanos.
A música quebra as ideologias de preconceito. Diz que deve se aceitar todas as diferenças, raças, etnias, religiosidade entre outros.
A sociedade em que vivemos possui muita dificuldade em aceitar o diferente, pois o diferente assusta, é muito difícil lidar com as diferenças, mas ninguém é igual a ninguém, cada um com suas particularidades. Devemos aprender aceitar e lidar melhor com as diferenças de cada um.
Segundo o sociólogo Paulo Irineu Barreto, diferentemente do que muitos pensam a música não tem um cunho preconceituoso, e deve ser entendida como uma espécie de hino pela tolerância. Ele diz: "Robocop Gay é um super-herói da alteridade. Essa possibilidade, combinada com a crítica social feita pela banda, revela um aspecto, no mínimo, genial dos Mamonas, pois alude ao fato de que nem toda a tolerância é legítima, ou deve ser tolerada. Deve-se tolerar as diferenças culturais, étnicas, religiosas; por outro lado, não se deve tolerar a hipocrisia, a má fé e a injustiça social."

Beatriz Alborgheti

Video - Grandes Navegações

http://www.youtube.com/watch?v=cGVib-cflww

Video sobre as grandes navegações no brasil

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Filme: Maria Antonieta



Imagine casar com 14 anos para garantir a paz entre o seu país e o do noivo. No caso, entre a Áustria e a França. E morar no Palácio de Versailles. O filme mostra a vida da monarquia francesa, na sua fase de decadência.

Beatriz Alborgheti

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A Mulher e sua “evolução”

O papel das mulheres vem “evoluindo” desde o tempo das polis (cidades-Estados) no mundo Greco-romano, onde nessa época as mulheres não eram mais que objetos dos homens, não tendo influência na política e não sendo considerada cidadã da cidade. Na Grécia antiga segundo registros existiam três tipos de mulher, a esposa que ficava restringida ao espaço familiar podendo só ter contanto com homens que eram de sua família e tinha como função ser fértil e gerar cidadãos legítimos de seu marido para a cidade, as prostitutas proporcionavam prazeres aos homens tanto sexual como intelectual e as concubinas eram escravas que ajudavam as esposas a cuidar da casa. Existiam também as mais belas mulheres que eram chamadas de hetairas que eram inspiração de filósofos, desfrutavam de amores e paixões, participavam de banquetes e muitas vezes acompanhavam os cidadãos em atividades públicas nas polis.
Após anos e anos, revoltas e mais revoltas, greves e mais greves, passeatas e mais passeatas, hoje algumas mulheres acreditam realmente que tem o mesmo tratamento que um homem ou que nossa sociedade finalmente está deixando de ser machista, porém em pleno século XXI a mulher continua submissa ao homem só que disfarçadamente, encoberta por leis que não são cumpridas ou que sempre fornecem umas escapatória judicial para que a justiça não seja feita. E ainda digo mais, hoje nessa sociedade moderna as mulheres são obrigadas a serem as três mulheres da Grécia antiga, a esposa que é “propriedade” do marido, a prostituta que é a escrava sexual do mesmo e a concubina que se mata para administrar a casa.   

A única coisa que está mudando através dos séculos é que estão precisando “iludir” de certa forma as mulheres pra que elas continuem fazendo o mesmo papel que as mulheres gregas, porque hoje querendo ou não a mulher está começando a pensar por si mesma, impondo sua opinião e lutando para que seu orgulho fique realmente intacto.

Beatriz Alborgheti

Grandes Navegações - Arte




Evelen Reis

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Fim do Império Romano


Comentário: Eu achei o vídeo interessante, pode observar que a situação do povo na época da queda do Império Romano tem semelhança com a situação atual da sociedade, "os ricos ficando mais ricos".

Maria Aguiar

Júlio César

Caio Júlio César (nome real de Gaius Julius Caesar) foi um militar e governante romano no período de transição no final do período republicano da história de Roma Antiga. Nasceu em Roma em 13 de julho de 100 a.C e faleceu em 15 de março de 44 a.C no mesmo local de nascimento. 
Pertencente a dinastia Julio-Claudiana, Júlio César teve um papel fundamental na passagem da República para o Império Romano. Durante o seu governo (outubro de 49 a.C a 15 de março de 44 a.C) fez grandes conquistas militares para Roma. 

César cresceu em meio a intensos conflitos políticos que arruinaram a decadente República Romana. Ligado por família e casamento aos reformistas populares, liderados por seu tio Caio Mário, César teve sorte de escapar com vida quando o grupo rival conservador, Optimates (Partido da Nobreza), se impôs na ditadura de Sila, em 81 a.C. O revés retardou progressos na carreira do jovem ambicioso César, e ele só alcançou proeminência quando tinha mais de 30 anos. César começou a chamar atenção mais por escândalos do que por talento. Era insaciável mulherengo, famoso pelos casos com mulheres casadas – talvez pai de um dos seus assassinos, Marcos Brutus. Para se destacar em cargo público gastou bem mais do que as posses permitiam, se endividando profundamente. Assumiu posição política de populista radical, defendendo por exemplo, a distribuição de terras para veteranos de guerra e pobres. Não tinha a confiança da elite romana, que o considerava sem escrúpulos na ânsia por riqueza e poder.

Em 60 a.C., César fez aliança particular com o rico e poderoso general e político Marco Licínio Crasso e com Pompeu, o mais vitorioso general de Roma, com o intuito de dominarem a política romana. César era o membro mais novo da aliança (o primeiro triunvirato), mas ela lhe garantiu a eleição de cônsul, o mais alto cargo do Estado. Depois foi nomeado para governar as províncias romanas da Gália (atual França), onde foi enérgico e implacável nas campanhas contra tribos célticas e germânicas. Cesar não se limitou a seu território. Cruzou o Reno e fez incursões na Alemanha; ao norte, alcançou o rio Tâmisa, na Britânia. As vitórias lhe trouxeram riqueza e glória, além de instrumentos para alcançar o poder; compartilhou privações e perigos nas marchas e batalhas com seus legionários, os enalteceu e os recompensou, que em troca eram mais leias a ele do que a República.

No final de 50 a.C., o Senado, controlado por Pompeu, ordenou a César desmobilizar as legiões depois da conclusão do bem-sucedido governo de dez anos na Gália. César recusou-se a obedecer e atravessou com as legiões o rio Rubicão, que separava a Gália Cisalpina (região da Gália ao sul dos Alpes) da província da Itália. Ocupou com facilidade Roma e iniciou guerra aberta contra Pompeu pelo domínio do mundo romano. Depois de dois anos de luta, em agosto de 48 a.C., César conseguiu a vitória na batalha de Farsalo. Pompeu foge, mas é morto no Egito um mês depois. Apesar de os filhos de Pompeu, Sexto e Gneu continuarem com a guerra civil até 45 a.C., a extraordinária habilidade militar de César lhe deu o poder supremo que buscava.

Durante seu breve governo, César revelou zelo por inovação e reforma. Reduziu pela metade o número de cidadãos romanos dependentes da ração de pão do Estado, enviando os destituídos para colônias na Itália e no exterior, e reformou o calendário.Mas demonstrou também grande arrogância. Por exemplo, a República havia no passado nomeado um “ditador” temporário, líder com poderes excepcionais para lidar com emergências, mas César assumiu o papel permanente, e divulgou o fato em moedas.

Em 15 de março de 44 a.C, César planejou comandar um exército contra os partas, no Oriente Médio. Um grupo de senadores comandados por Caio Cássio, Longino e Marco Brutus, motivados por ideais republicanos e desejo de defender privilégios, conspirou para matá-lo antes de deixar Roma. César foi esfaqueado na Cúria, onde iria discursar no Senado. A morte causou distúrbios e, ironicamente o fim da República que os assassinos queriam restaurar. Dois anos depois de sua morte o Senado o aclamou deus. É lembrado até hoje como talentoso e grande líder militar. Seu nome foi adorado e usado como título por todos os imperadores romanos

Conquistas militares :
- Em 82 a.C, escapou das perseguições impostas pelo ditador romano Sila;
- De 81 a.C. a 79 a.C. prestou serviço militar em regiões da Ásia e Sicília;
- Na década de 70 a.C. atuou como advogado;
- Em 69 a.C. assumiu o cargo de questor do Império Romano na região da Hispânia;
- Em 65 a.C assumiu o cargo de edis curuis;
- Em 63 a.C. foi eleito pontifex maximus e pretor urbano;
- Em 58 a.C. , comanda, com vitória, as tropas romanas na Gália na Batalha de Bribacte;
- Em 52 a.C. comanda o exército romano na Gália na campanha vitoriosa na campanha da Batalha de Alésia;
- Em 48 a.C. derrotou Pompeu na Grécia e tornou-se ditador romano;
- Em 47 a.C. comanda o exército romano na Campanha Militar no Egito. Neste mesmo ano conheceu Cleópatra;
- Sai vitorioso, em 46 a.C. , durante a campanha militar no norte da África;
- Em 15 de março de 44 a.C. foi assassinado por Brutus, após uma conspiração do Senado Romano.
                                           Yasmin Copedê.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Filme:Diário de motocicleta


Uma incrível viagem do Che Guevara pela America do Sul. Vale a pena assistir para ver como era o nosso continente em 1952, para analisar a ideologia do jovem revolucionário.

Beatriz Alborgheti
 "Sonho com o dia em que a justiça correrá como água e a retidão como um caudaloso rio."
-Martin Luther King



Comentário: Martin Luther King, Jr. foi um importante pastor evangélico e ativista político norte-americano. Lutou em defesa dos direitos sociais para os negros e mulheres, combatendo o preconceito e o racismo. Defendia a luta pacífica, baseada no amor ao próximo, como forma de construir um mundo melhor, baseado na igualdade de direitos sociais e econômicos. Sua atuação política e sociai foi fundamental nas mudanças que ocorreram nas leis dos Estados Unidos nas décadas de 1950 e 1960. As leis segragacionistas foram caindo, dando espaço para uma legislação mais justa e igualitária. Embora sua atuação tenha sido nos Estados Unidos, Luther King é até hoje lembrado nos quatro cantos do mundo como símbolo de luta pacífica pelos direitos civis.

                          
Maria Aguiar

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Grandes Navegações

Usualmente, para compreendermos o advento das grandes navegações, fazemos uma associação entre o reavivamento comercial da Baixa Idade Média, a formação dos Estados Nacionais e a ascensão da burguesia para compreendermos tal experiência histórica. A primeira nação a reunir esse conjunto de características específicas foi Portugal, logo depois da Revolução de Avis.

Com essa revolução, ocorrida em 1385, Portugal promoveu uma associação entre sua nascente burguesia mercantil e o novo Estado Nacional ali consolidado. Desde o reino de Dom João I, Portugal sofreu uma uniformização tributária e monetária capaz de ampliar os negócios da burguesia e fortalecer economicamente a Coroa. Nessa época, as especiarias orientais eram de grande valia e procura no mercado Europeu. Desde o século XII, a entrada dos produtos orientais se dava pelo monopólio exercido pelos comerciantes italianos e árabes.

Visando superar a dependência para com esse dois atravessadores, Portugal promoveu esforços para criar uma rota que ligasse diretamente os comerciantes portugueses aos povos do Oriente. Dom Henrique (1394 – 1460), príncipe português, reuniu na cidade de Sagres vários navegantes, cartógrafos, marinheiros e cosmógrafos dispostos a desenvolver conhecimentos no campo marítimo. Objetivando contornar o continente africano, o século XV assistiu ao desenvolvimento da expansão marítima de Portugal. No ano de 1435, um grupo de 2500 desembarcou nas Ilhas Canárias dando início à formação das primeiras colônias portuguesas.

Em seguida, os portugueses partiram ao Cabo do Bojador, no litoral africano, até então definido como um dos limites máximos do mundo conhecido. Em 1434, o navegador Gil Eanes ultrapassou o cabo abrindo portas para a conquista lusitana sob o litoral africano. Depois de formar novos entrepostos pela Costa Africana, um novo limite viria a ser superado. Em 1488, Bartolomeu Dias chegou ao Cabo da Boa Esperança definindo mais nitidamente a possibilidade de uma rota para o Oriente. Dez anos mais tarde, o navegador Vasco da Gama chegou à cidade indiana de Calicute e voltou a Portugal com uma embarcação cheia de especiarias.

No meio tempo em que Portugal despontou em sua expansão marítima, a Espanha se envolveu no processo de expulsão dos mouros da Península Ibérica. O fim da chamada Guerra de Reconquista possibilitou a inserção dos espanhóis na corrida de expansão marítima. Atraídos pelo projeto do navegador genovês Cristóvão Colombo, a Espanha decidiu financiar a expedição do explorador italiano, em 1492. De acordo com o plano de Colombo, seria possível alcançar o Oriente navegando pelo Ocidente. COm essa aventura marítima, a Coroa Espanhola descobriu o continente americano. A partir de então, a Espanha inaugurou uma nova área de exploração econômica.

Abrindo a rivalidade entre Portugal e Espanha, ambos os reinos buscaram assinar tratados definidores das regiões a serem dominadas por cada um deles. Em 1493, a Bula Intercoetera estabeleceu as terras a 100 léguas de Cabo Verde como região de posse portuguesa. No ano seguinte, Portugal solicitou o alargamento das fronteiras para 370 léguas de Cabo Verde. Essa revisão abriu uma discussão sobre a possibilidade de navegadores portugueses já conhecerem terras ao sul do continente americano.

No ano de 1500, o navegante português Pedro Álvares Cabral anunciou a descoberta do Brasil. Com isso, os processos de exploração da América e a transferência do eixo econômico mundial iniciaram um novo período na economia mercantil europeia. Ao longo do século XVI, outras nações, como Holanda, França e Inglaterra questionaram o monopólio ibérico realizando invasões ao continente americano e praticando a pirataria.
 Evelen Reis 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Império Romano .

Recebe o nome de Império Romano (em latim, Imperium Romanum) o estado existente entre 27 a.C. e 476 d.C. e que foi o sucessor da República Romana. De um sistema republicano semelhante ao da maioria dos países modernos, Roma passa a ser governada por um imperador vitalício, e que em 395 dividirá o poder com outro imperador baseado em Bizâncio, (depois rebatizada Constantinopla  e atualmente Istambul). Foi em sua fase imperial (por volta de 117 d.C.) que Roma acumulou o máximo de seu poder e conquistou a maior quantidade de terras de sua história, algo em torno de 6 milhões e meio de quilômetros quadrados, um território do tamanho do Brasil, sem os estados do Pará e Mato Grosso.
O império tinha por característica principal uma estrutura muito mais comercial do que agrária. Povos conquistados eram escravizados e as províncias (regiões controladas por Roma) eram uma grande fonte de recursos. O primeiro imperador foi Otávio, entre 27 a.C. a 14 d.C. Antes, porém, é importante citar Júlio César, que com suas manobras políticas acabou por garantir seu governo vitalício, entre 49 a.C. até seu assassinato em 44 a.C. Apesar de não ser considerado imperador, César foi o verdadeiro responsável pela consolidação do regime; prova disso é que todos os seus sucessores passam a receber o título de "césar", e seu perfil é incluído em meio ao dos imperadores romanos na histórica obra "As Vidas dos Doze Césares", de Suetônio

 Yasmin Copedê 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Filme: Desejo e reparação




A Segunda Guerra Mundial dividiu o mundo entre países Aliados e países do Eixo, em uma guerra contra o Nazismo. Foi uma batalha longa (durou mais de quatro anos) e traumatizante, principalmente para os países da Europa. O filme mostra, através de uma linda história de amor, a situação no Reino Unido.


Beatriz Alborgheti
Construção Asteca


Construção Inca 

Comentário: Podemos observar algumas diferenças nessas construções, a construção Asteca tem algumas pirâmides com o topo plano, o que pode significar que quem fica lá em cima é superior talvez. Já a construção Inca parece ser feita em cubinhos, mas talvez seja só a deterioração do tempo nas construções.

Maria Aguiar 


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Tipos de Trabalho

O Trabalho Escravo: Modelo de organização produtiva relacionado às relações de trabalho características da Antiguidade Clássica e da América nos séculos XVI à XIX. Nessa Relação de trabalho ocorre a "coisificação" do ser humano, o homem transforma-se em objeto, perde sua identidade e vira mercadoria. A escravidão geralmente apresenta uma justificativa racista e etnocêntrica.
O Trabalho Servil: Sistema de relações de trabalho predominantes na Europa Medieval (V à XV), característico da sociedade feudal. Na sua composição, o trabalhador que na origem é livre, passa a tornar-se dependente de um senhor devido às suas dívidas, gerando, portanto a dependência. O servo não pode ser vendido, emprestado ou negociado separadamente da terra ao qual este se vinculou. É importante destacar, que o trabalho servil do ponto de
vista sociológico.
O Trabalho Assalariado: Esta relação de trabalho surge no contexto da consolidação do capitalismo, durante a Revolução Industrial e é caracterizado pela venda da força de trabalho por parte do operário (leia-se proletariado) para o capitalista, o dono dos meios de produção (leia-se fábrica, as máquinas, equipamentos, os instrumentos, etc).

Comentário: 

                                                                                                                    Maria Aguiar                

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Tratado de Santa Sé

O Tratado de Latrão deu origem à região que hoje conhecemos como Vaticano. Esse tratado também é chamado (tratado de Santa Sé), e foi um dos pactos feitos a partir de 1929 pelo Reino da Itália e a Santa Fé, ou igreja católica.

Esse acordo foi ratificado em 7 de junho de 1929, e estabeleceu a soberania da Santa Sé no estado da Cidade do Vaticano, regulou a posição da Igreja Católica e a religião católica no Estado italiano e concedeu a propriedade territorial do Vaticano à igreja.
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Pode-se dizer que este tratado formalizou a existência do Estado do Vaticano, sob a autoridade do papa. Em contrapartida, a igreja teve que renunciar a territórios que havia possuído desde a Idade Média e teve que reconhecer Roma como capital da Itália.

O tratado foi incorporado à Constituição italiana em 1947, com a condição de que o papa deveria jurar neutralidade eterna em relação a assuntos políticos.
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Comentário: Achei interessante saber como e por que o Vaticano é território da igreja católica. 

LucasPedro 

Trabalho escravo na atualidade

Nas letras da lei, a escravidão está extinta, porém, em muitos países, principalmente onde a democracia é frágil, há alguns tipos de escravidão, em que mulheres e meninas são capturadas para serem escravas domésticas ou ajudantes para diversos trabalhos. Há ainda o tráfico de mulheres para prostituição forçada, principalmente em regiões pobres da Rússia, Filipinas e Tailândia, dentre outros países.
A expressão escravidão moderna possui sentido metafórico, pois não se trata mais de compra ou venda de pessoas. No entanto, os meios de comunicação em geral utilizam a expressão para designar aquelas relações de trabalho nas quais as pessoas são forçadas a exercer uma atividade contra sua vontade, sob ameaça, violência física e psicológica ou outras formas de intimidações. Muitas dessas formas de trabalho são acobertadas pela expressão trabalhos forçados, embora quase sempre impliquem o uso de violência.
Atualmente, há diversos acordos e tratados internacionais que abordam a questão do trabalho escravo, como as convenções internacionais de 1926 e a de 1956, que proíbem a servidão por dívida. No Brasil, foi somente em 1966 que essas convenções entraram em vigor e foram incorporadas à legislação nacional. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) trata do tema nas convenções número 29, de 1930, e 105, de 1957. Há também a declaração de Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho e seu Seguimento, de 1998.
De acordo com o relatório da OIT de 2001, o trabalho forçado no mundo tem duas características em comum: o uso da coação e a negação da liberdade. No Brasil, o trabalho escravo resulta da soma do trabalho degradante com a privação de liberdade. Além de o trabalhador ficar atrelado a uma dívida, tem seus documentos retidos e, nas áreas rurais, normalmente fica em local geograficamente isolado. Nota-se que o conceito de trabalho escravo é universal e todo mundo sabe o que é escravidão.
Vale lembrar que o trabalho escravo não existe somente no meio rural, ocorre também nas áreas urbanas, nas cidades, porém em menor intensidade. O trabalho escravo urbano é de outra natureza. No Brasil, os principais casos de escravidão urbana ocorrem na região metropolitana de São Paulo, onde os imigrantes ilegais são predominantemente latino-americanos, sobretudo os bolivianos, e mais recentemente os asiáticos, que trabalham dezenas de horas diárias, sem folga e com baixíssimos salários, geralmente em oficinas de costura. A solução para essa situação é a regularização desses imigrantes e do seu trabalho.
A escravidão no Brasil foi extinta oficialmente em 13 de maio de 1888. Todavia, em 1995 o governo brasileiro admitiu a existência de condições de trabalho análogas à escravidão. A erradicação do trabalho escravo passa pelo cumprimento das leis existentes, porém isso não tem sido suficiente para acabar com esse flagelo social. Mesmo com aplicações de multas, corte de crédito rural ao agropecuarista infrator ou de apreensões das mercadorias nas oficinas de costura, utilizar o trabalho escravo é, pasmem, um bom negócio para muitos fazendeiros e empresários porque barateia os custos da mão de obra. Quando flagrados, os infratores pagam os direitos trabalhistas que haviam sonegado aos trabalhadores e nada mais acontece.
De modo geral, o trabalho escravo só tem a prejudicar a imagem do Brasil no exterior, sendo que as restrições comerciais são severas caso o país continue a utilizar de mão de obra análoga à escravidão. Como é público e notório que o Brasil usa trabalho escravo, sua erradicação é urgente, sobretudo para os trabalhadores, mas também para um bom relacionamento comercial internacional.
Criada em agosto de 2003, a Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo (CONATRAE), órgão vinculado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, tem a função de monitorar a execução do Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo. Lançado em março de 2003, o Plano contém 76 ações, cuja responsabilidade de execução é compartilhada por órgãos do Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, entidades da sociedade civil e organismos internacionais.

Evelen Reis 

Mercantilismo

Mercantilismo absolutista

O governo absolutista sempre interferiu na economia dos países , fazendo acordos de protecionismo com a burguesia para obter lucros muito significativos na economia e adquirir poderes militares . Buscavam o acumulo de riquezas pois quanto maior a quantidade de riqueza de um reino , mais poder ele tem . Com este sistema de protecionismo o rei cobrava impostos altos para que as mercadorias de outras países pudessem entrar em seu território , fazendo assim com que os comerciantes de seu país lucrasse mais , estimulando a industria nacional .
O governo estimulava o desenvolvimento das industrias em seu território , pois o produto industrializado era mais caro do que as matérias primas ou produtos agrícolas , exporta- los era certeza de lucro .E com isto seria mais moeda entrando do que saindo , deixando o país em boa situação financeira .
Com o pacto colonial , as colônias europeias só poderiam fazer comércio com suas metrópoles , pois assim garantia a venda de custo alto e compra de custo baixo , obtendo assim ainda mais produtos que não se encontrava na Europa , assim ocorreu o ciclo econômico do açúcar no Brasil . 

                                           Yasmin Copedê 

domingo, 6 de outubro de 2013

Adeus, Lenin



O filme mostra a queda do muro em Berlim em 1989 e o fim da União Soviética em 1991. Dá para entender exatamente como era a vida da população nessa época e como foi a transição de socialismo para o capitalismo nos países da Europa Oriental.

Bia Alborgheti

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Objetivo Das Grandes Navegações

Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais : descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos.
No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.
Um outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis.
Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época.

Comentário: As Grandes Navegações tinham como objetivo achar um outro caminho para Índia e para outros lugares além da Europa para acharem especiarias e metais preciosos, já que o único caminho conhecido, o Mar Mediterrâneo estava dominado pela marinha da Itália. A Igreja e os Reis da época estavam bastante interessados nessas navegações, a Igreja pelo fato de conseguir mais fiéis, e o Rei por aumentar o comércio e o mercado consumidor, aumentando assim a arrecadação de impostos.  

Maria Aguiar